sexta-feira, 22 de abril de 2011

Emmanuel

Não basta sentir o veneno do mal e perceber-lhe a influência.


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É imprescindível descobrir o antídoto do bem para administrá-lo, sem alarme, na hora certa.

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Diante dos corações que reconheces transviados em pedregoso caminho, estende em silêncio os braços amigos para que a fraternidade exalte o ministério da salvação, sem os remoques da crueldade que apenas conseguem piorar as moléstias do espírito, assim como a imprudência do enfermeiro alarga a ferida que as suas mãos se propunham a curar.

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Guarda a certeza de que à frente do nevoeiro não vale gritar para que a sombra se extinga.

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É necessário o socorro da paciência com a firme disposição de acender nova luz.

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Emmanuel

18 comentários:

  1. Em muitas ocasiões, quem imaginas te haja ferido, não tem disso a mínima idéia, de vez que terá agido sob a ação compulsiva de obsessão ou enfermidade.
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    Se recebeste comprovadamente uma ofensa de alguém, esse alguém terá dilapidado a tranquilidade própria, passando a carregar arrependimento e remorso, em posição de sofrimento que desconheces.
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    Perante os ofensores, dispões da oportunidade revelar compreensão e proveito, em matéria de aperfeiçoamento espiritual.
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    Aquele, a quem desculpas hoje uma falta cometida contra ti, será talvez, amanhã, o teu melhor defensor, se caíres em falta contra os outros.
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    Diante da desilusão recolhida do comportamento de alguém, coloca-te no lugar desse alguém, observando se conseguirias agir de outra forma, nas mesmas circunstâncias.
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    Capacitemo-nos de que condenar o companheiro que erra é agravar a infelicidade de quem já se vê suficientemente infeliz.
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    Revide de qualquer procedência, mesmo quando se enquiste unicamente na mágoa individual imanifesta, não resolve problema algum.
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    Quem fere o próximo efetivamente não sabe o que faz, porquanto ignora as responsabilidades que assume na lei de causa e efeito.
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    Ressentimento não adianta, de vez que todos somos espíritos eternos destinados a confraternizar-nos todos, algum dia, à frente da Bondade de Deus.
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    Desculpar ofensas e esquecê-las é livrar-se de perturbação e doença, permanecendo acima de qualquer sombra que se nos enderece na vida, razão por que, em nosso próprio benefício, advertiu-nos Jesus de que se deve perdoar qualquer falta, não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.
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    EMMANUEL

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  2. Diante desse ou daquele problema que te aflija, perdendo forças inutilmente:

    Se é doença no próprio corpo, a inquietação não se te fará remédio;
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    Se é enfermidade em pessoas queridas, a irritação que demonstres apenas lhes prejudicará o campo emotivo;
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    Se é dívida a pagar, não te liberarás com lamentações;
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    Se erraste, tão-somente a tristeza não te erguerá em apoio real para a corrigenda devida;
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    Se sofre porque algum familiar se te desvinculou da equipe doméstica a fim de residir à distância, não conseguirás, com isso, retê-lo a cabresto;
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    Se um companheiro ou uma companheira te deixaram a sós, não lhes modificarás as decisões unicamente porque te lastimes;
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    Se alguém te feriu e não desculpas a ofensa recebida, o ressentimento se te manifestará no coração, comprometendo-te o equilíbrio orgânico;
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    Se a tua dor se verifica ante a desencarnação de entes queridos, a inconformação a que te entregas tão-só se te fará tumultuar o círculo daqueles aos quais mais amas.
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    Perante qualquer problema, se não queres agravá-lo, aceita-o, com paciência, porque assim formarás em ti mesmo o clima favorável ao auxílio dos Mensageiros do Eterno Bem, que te sustentarão as energias, de modo a que promovas a única solução
    segura e verdadeira que te faz necessária e que será sempre: trabalhar.
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    EMMANUEL

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  3. Quando encontres algum companheiro em provação, não digas, simplesmente:

    - É o carma que se cumpre. Quem deve precisa pagar.

    Se as Leis do Senhor te conduziram até esse alguém que sofre é que se te oferece o ensejo de resgatar antecipadamente os próprios débitos de existências passadas, pelo Câmbio do Bem Eterno.

    Para isso, no Banco da Providencia Divina, temos sempre aberta, em nosso favor, a Bolsa da Caridade.
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    Emmanuel

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  4. Dificuldades, fracassos, conflitos e frustações...
    Possivelmente, faceaste tudo isso restando-te unicamente largo rescaldo de pessimismo.
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    Apesar de tudo, a vida te busca a novas empresas de trabalho e renovação.
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    O sol brilha, o mar de oxigênio te refaz energias, o progresso trabalha, o chão produz e parece que a noite se te abriga no ser.
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    Ergue-te em espírito e empreende a jornada nova.
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    Uma estrada se continua em outra estrada, uma fonte associa-se à outra.
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    Tens contigo a riqueza do tempo a esperar-te na aplicação dela própria, a fim de que a felicidade te favoreça.
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    Varre os escaninhos da alma, expurgando-te lembranças amargas e deixa que a luz do presente consiga alcançar-te por dentro das próprias forças.
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    Renova-te e segue adiante, trabalhando e servindo.
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    E à medida que avances, caminho a fora, entre a bênção de compreender e o contentamento de ser útil, perceberás que todos os obstáculos e sombras de ontem se fizeram lições e experiências, enriquecendo-te o coração de segurança e de alegria para que sigas em paz, no rumo de conquistas imperecíveis, ante o novo amanhecer.
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    Emmanuel

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  5. Enquanto no clima da serenidade, consideremos que a irritação não é recurso de auxílio, sejam quais sejam as circunstâncias.
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    O primeiro prejuízo que a intemperança mental nos impõe é aquele de afastar-nos a confiança dos outros.
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    A cólera é sempre sinal de doença ou de fraqueza.
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    As manifestações de violência podem estabelecer o regime do medo, ao redor de nós, mas não mudam o íntimo das pessoas.
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    Sempre que nos encolerizamos, complicamos os problemas que nos preocupam, ao invés de resolvê-los.
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    O azedume que venhamos a exteriorizar é, invariavelmente, a causa de numerosas perturbações para os entes queridos que pretendemos ajudar ou defender.
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    Caindo em fúria, adiamos comumente o apoio mais substancial daqueles companheiros que se propõem a prestar-nos auxílio.
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    A cólera é quase sempre a tomada de ligação para tramas obsessivas, das quais não nos será fácil a liberação precisa.
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    A aspereza no trato pessoal cria ressentimento,
    e o ressentimento é sempre fator de enfermidade e desequilíbrio.
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    Em qualquer assunto, de apaziguamento e aprendizado, trabalho e influência, aquisição ou simpatia, irritar-se contra alguém ou contra alguma coisa será sempre o recesso inevitável de perder.
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    Emmanuel

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  6. A fé ilumina.
    A caridade Socorre.
    A fé clareia o caminho.
    A caridade auxilia a percorrê-lo.
    Não basta confiar.
    É indispensável servir.
    - o -
    Não vale contemplar apaixonadamente o Céu.

    É preciso habilitar-se a criatura a fim de alcançá-lo.

    A fé ardente, sem obras que lhe revelem a grandeza, pode gerar o fanatismo que separa e destrói, ao invés de enlaçar e construir.

    A caridade, sem esperança que lhe assegure persistência de ação, pode cair em plena sombra, entre o cansaço e a indiferença.
    - o -
    Não cultives a fé sem obras e nem te apegues às obras sem fé, na complementação do Cristianismo de que te fizeste seguidor.

    Deixa que a fé ensine através de tuas palavras e exemplos e que a caridade se manifeste através de tua mente e de tuas mãos.
    - o -
    Confiando na Divina Sabedoria, sublimarás o cérebro, inflamando-o de idealismo superior e, prestando serviço aos outros, em obediência à Divina Bondade, iluminarás o coração, transfigurando-o em sinal radioso sobre a noite do mundo.

    Esclarece e auxilia.
    - o -
    Conta com o amparo do Senhor, sem desamparar aos irmãos de jornada.
    - o -
    Conserva o tesouro de tua confiança na vitória do Bem, convertendo-o em bênçãos de fraternidade por onde transites.
    - o -
    A fé é o anjo que conduz as almas enobrecidas da Terra para o Céu.

    A caridade é o anjo que desce do Céu para a Terra, ensinando os homens a transformar o mundo em Paraíso.
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    Emmanuel

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  7. A existência na Terra é um livro que estás escrevendo...
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    Cada dia é uma página...
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    Cada hora é uma afirmação de tua personalidade, através das pessoas e das situações que te buscam.
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    Não menosprezes o ensejo de criar uma epopéia de amor em torno de teu nome.
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    As boas obras são frases de luz que endereças à Humanidade inteira.
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    Em cada resposta aos outros, em cada gesto para com os semelhantes, em cada manifestação dos teus pontos de vista e em cada demonstração de tua alma, grafas com tinta perene, a história de tua passagem.
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    Nas impressões que produzes, ergue-se o livro dos teus testemunhos.
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    A morte é a grande colecionadora que recolherá as folhas esparsas de tua biografia, gravada por ti mesmo, nas vidas que te rodeiam.
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    Não desprezes a companhia da indulgência, através da senha que o Senhor te deu a trilhar.
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    Faze uma área de amor ao redor do próprio coração, porque só o amor é suficientemente forte e sábio para orientar-te a escritura individual, convertendo-a em compêndio de auxílio e esperança para quantos te seguem os passos.
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    Vive com Jesus, na intimidade do coração, não te afastes d'Ele em tuas ações de cada dia e o livro de tua vida converter-se-á num poema de felicidade e num tesouro de bênçãos.
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    Emmanuel

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  8. Na Terra, muitas vezes, terás o coração cercado:

    de adversários gratuitos;

    de críticas indébitas;

    de acusações sem destino;

    de pensamentos contraditórios;

    de pedras da incompreensão;

    de espinhos do sarcasmo;

    de ataques e desentendimentos;

    de complicações que não fizeste;

    de tentações e problemas;

    de processos obsessivos;

    entretanto, guarda a serenidade e prossegue agindo na extensão do bem, porque, resguardando a consciência tranquila, terás nos recessos da própria alma a paz de Cristo que ninguém destruirá.
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    Emmanuel

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  9. Podeis, sim, ser feliz.
    Mas isso tem um preço.
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    Aceita-te como és, sem esperar destaque.
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    Conserva a disciplina de teus próprios impulsos.
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    Não faças compra alguma que não possa pagar.
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    Em matéria de afeto, vive em teus compromissos.
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    Deus ajuda, porém, a quem busca ajudar-se.
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    Emmanuel

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  10. Suspiramos por burilamento pessoal; entretanto, para atingi-lo, urge não esquecer as disciplinas que lhe antecedem a formação.

    Á vista disso, recordemos que a essência da educação reside nas diretrizes de vida superior que adotamos para nós mesmos. Daí, o impositivo de cultivar-se o hábito:

    De ser fiel ao desempenho dos próprios deveres;

    de fazer o melhor que pudermos, no setor de ação em que a vida nos situe;

    de auxiliar a outrem, sem expectativa de recompensa;

    de aperfeiçoar as palavras que nos escapem da boca;

    de desculpar incondicionalmente quaisquer ofensas;

    de buscar a “boa parte” das situações e das pessoas, olvidando tudo o que tome a feição de calamidade ou de sombra;

    de procurar o bem com a disposição de realizá-lo;

    de nunca desesperar;

    de que os outros, sejam quais forem, são nossos irmãos e filhos de Deus, constituindo conosco a família da Humanidade.

    Para isso, é forçoso lembrar, sobretudo, que a alavanca da sustentação dos hábitos enobrecedores está em nós e somente vale se manejada por nós.
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    Emmanuel

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  11. Não fujas dos encargos que a Sabedoria da vida te entregou.

    Acima de tudo, promove-te, servindo mais.

    O suor do trabalho confere experiência.

    A lágrima da aflição acende a luz espiritual.

    Quando a dor te visite, reflete-lhe a mensagem. Não há sofrimento sem significação.

    Não fosse a prova e ninguém conseguiria entesourar compreensão e discernimento.

    Nos dias de desacerto, ainda quando te reconheças na sombra do fracasso, levanta-te, reinicia a tarefa e contempla, de novo, a benção do sol, na convicção de que o erro superado nos ensina indulgência, amolecendo-nos o coração, a fim de que venhamos a entender e desculpar as faltas possíveis dos semelhantes.

    Mesmo nas crises que te estrangulam a sensibilidade, sê fiel ao ideal de servir e não esmoreças.

    Não esperes por descanso externo, quando tiveres a paz dentre de ti.

    Haja o que houver, não te interrompas, na tarefa em execução, para ouvir sarcasmo ou censura.

    Oferece o melhor de ti aos que te compartilham a estrada e, conservando a consciência tranquila, trabalha sempre lembrando, a cada momento, que, assim como o fruto fala da árvore, o serviço é a testemunha do servidor.
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    Emmanuel

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  12. Mensagem do dia:

    Aquele que te agride pode ser um doente.

    Não te queixes.

    Espera, não dramatizes.

    Ora.

    O troco do silêncio é uma bênção de paz.

    Recorda quantas vezes ferimos sem querer.

    Se o golpe é dos mais graves, entrega o assunto a Deus.

    Para sanar o mal, bastar-se-á viver.
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    Emmanuel

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  13. Sabe você que intriga e queixa, no fundo, são resíduos de doenças da alma, comparáveis a certas culturas microbianas que decorrem de infecções no corpo.
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    Lamentação e pessimismo podem alastrar-se através de contágio mental.
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    Um alarme falso assemelha-se ao estopim curto que suscita a explosão da calamidade,
    capaz de ocasionar a morte e a dilapidação física de muitas pessoas;
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    a frase cochichada em que se expressam a leviandade e a maledicência, ao arrastar-se, de casa em casa,
    é também suscetível de ser o veneno que arrase ou prejudique existências numerosas.
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    Previna-se contra o risco, neutralizando no silêncio qualquer tóxico verbal que alguém lhe esteja administrando.
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    Nesse trabalho de imunização, comece refletindo que todos somos espíritos imortais e que, um dia, todos nos reencontraremos uns com os outros.
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    Aceite os agressores por irmãos enfermos necessitados de tratamento espiritual no pronto-socorro da oração.
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    Compreenda que nós todos, os espíritos ainda vinculados à evolução terrestre,
    somos igualmente passíveis de erro.
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    Desculpe qualquer ofensa, seja de quem for ou venha de onde vier.
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    E continue trabalhando de consciência tranquila, reconhecendo o nosso dever de tolerar os comentários doentes,
    nas trilhas do cotidiano, com a certeza de que, no mundo, por enquanto,
    as conversações infelizes fazem parte do inevitável.
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    Emmanuel

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  14. Quando tudo te pareça frustração e impedimento;
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    no instante em que a solidão te obrigue a pensar e repensar;

    em observando os recursos necessários à própria subsistência cada vez mais distantes;

    no momento em que os melhores amigos te considerem incapaz para o serviço a fazer;

    na travessia de graves desgostos;

    nas épocas de crise, quando a provação te procure para demoradas visitas;

    ouvindo os pregoeiros do pessimismo e do desalento;

    diante das ocorrências complicadas e dolorosas,

    quando o desânimo te ameace;

    ou na ocasião em que todas as circunstâncias surjam conjugadas como que favorecendo a ignorância e o desequilíbrio;
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    guarda a certeza de que estás atingindo a hora de luz em que desfrutas a oportunidade de revelar a força de tua fé e o ensejo bendito em que podes, com a bênção de Deus, esquecer o mal e fazer o bem.
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    Emmanuel

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  15. Guardas, talvez, a dor de fracassos sofridos...

    Lutaste mas perdeste o que mais desejavas.

    Entretanto, não temas, volve ao trabalho e espera.

    Entenderás, aos poucos, que o fracasso foi bênção.

    Toda noite anuncia a vitória da luz.

    O sofrimento, em si, é um recado de Deus.
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    Emmanuel

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  16. Rebeldia? Rebeldia por quê?
    Ousamos perguntar com respeito.

    Nos processos da Natureza que se serve, em nome do Criador, não encontras a revolta em agente algum.

    Podas a árvore, no intuito de colher benefícios e a árvore podada te responde com mais frutos.

    Cortas a pedra para que ela te auxilie na construção e não lhe ouves queixa alguma.

    Tosquias a ovelha para que se te acrescente o agasalho e a ovelha te obedece sem reclamações.

    Aprendamos.

    Se isso acontece nos domínios da Natureza, aos quais a razão ainda não enriqueceu, que se aguardará de nós outros, criaturas de Deus, com os melhores padrões de discernimento?

    Se algo te aborrece, reflete no assunto e, possivelmente, reconhecerás que sofres algum desgosto contigo mesmo.

    Se te sentes mal-remunerado em serviço, anota quanto gastas, equilibrando receita e despesa, à custa do próprio esforço, sem exigir, em teu favor, a posição daqueles amigos que te chefiam, para a qual não te preparaste.

    Se algum companheiro te incita à discórdia, silencia e concluirás que semelhante desafio não se te fará um caminho de paz.

    Em qualquer dificuldade, acalma-te, cultiva a paciência que trabalha sempre e espera sem aflição.

    Rebeldia é uma das piores formas de violência e a violência não auxilia a ninguém.
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    Emmanuel

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  17. Não recebeste as vantagens que pediste.

    Não reténs a afeição que sonhaste.

    Perdeste provisoriamente as tuas possibilidades de promoção.

    A pessoa, cuja companhia mais desejavas, desapareceu de teus olhos.

    Não te revoltes.

    Espera e serve

    O tempo te falará como tudo isso te fez feliz.

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    Emmanuel

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  18. Mensagem do dia:

    É possível que o constrangimento do companheiro tenha surgido do gesto impensado de tua parte.

    O gracejo impróprio ou o apontamento inoportuno teria tido efeito de um golpe.

    Decerto, não alimentaste a intenção de ferir, mas a desarmonia partiu de bagatela, agigantando-se em conflito de grandes proporções.

    De outras vezes, a mente adoece, conturbada.

    Teremos ofendido realmente.

    A cólera ter-nos-á cegado e cortamos o coração de quem ouve.

    Pretendemos aconselhar e cortamos o coração de quem ouve.

    Alegando franqueza, envenenamos a língua.

    No pretexto de consolar, ampliamos chagas abertas.

    E começa para logo a distância e a aversão.

    Se a consciência te acusa, repara a falta enquanto é cedo.

    Chispa de fogo gera incêndio.

    Leve alfinetada prepara a infecção.

    Humildade é caminho.

    Entendimento é remédio.

    Perdão é profilaxia.

    Muitas vezes, loucura e crime, dispersão e calamidade nascem de pequeninos desajustes acalentados.

    Não hesites rogar desculpas, nem vaciles apagar-te a favor da concórdia, com aparente desvantagem particular, porquanto, na maioria dos casos de incompreensão, em que nos imaginamos sofredores e vítimas, os verdadeiros culpados somos nós mesmos.
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    Emmanuel

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