A JESUS
Auta De Souza
Mestre e Senhor!
Protege os desgraçados
Protege os desgraçados
Que se vão sem
conforto e sem guarida,
conforto e sem guarida,
Nas grandes
tempestades dessa vida,
tempestades dessa vida,
No turbilhão da dor
e dos pecados.
e dos pecados.
Ascendem para os
céus todos os brados
céus todos os brados
Da alma humana
cansada e dolorida!
cansada e dolorida!
Balsamiza, com amor,
toda a ferida
toda a ferida
Que punge o coração
dos degredados;
dos degredados;
Degredados na terra
tenebrosa,
tenebrosa,
Terra da sombra
estranha e dolorosa,
estranha e dolorosa,
Recamada de prantos
e espinhos!
e espinhos!
Ampara, meu Jesus,
quem vai chorando,
quem vai chorando,
Entre dores e
acúleos, soluçando,
acúleos, soluçando,
Na miséria de todos
os caminhos.
os caminhos.
Livro: LIRA I
A JESUS
Auta De Souza
Mestre e Senhor!
Protege os desgraçados
Protege os desgraçados
Que se vão sem
conforto e sem guarida,
conforto e sem guarida,
Nas grandes
tempestades dessa vida,
tempestades dessa vida,
No turbilhão da dor
e dos pecados.
e dos pecados.
Ascendem para os
céus todos os brados
céus todos os brados
Da alma humana
cansada e dolorida!
cansada e dolorida!
Balsamiza, com amor,
toda a ferida
toda a ferida
Que punge o coração
dos degredados;
dos degredados;
Degredados na terra
tenebrosa,
tenebrosa,
Terra da sombra
estranha e dolorosa,
estranha e dolorosa,
Recamada de prantos
e espinhos!
e espinhos!
Ampara, meu Jesus,
quem vai chorando,
quem vai chorando,
Entre dores e
acúleos, soluçando,
acúleos, soluçando,
Na miséria de todos
os caminhos.
os caminhos.
"NA NOITE DE NATAL"
ResponderExcluir"(...)Dentro da noite, há corações ao lume
E há sempre um bolo, em vagas de perfume,
Sob claro dossel...
Em edens fechados de carinho,
De esperança e de mel.
Mas, lá fora, a tristeza continua...
Há quem chora sozinho, em plena rua,
Ao pé da multidão;
Há quem clama piedade e passa ao vento,
Ralado de tortura e sofrimento,
Sem a graça de um pão.
Há quem contempla o céu maravilhoso,
Rogando à morte a bênção do repouso
Em terrível pesar!
Ah! Como é triste a imensa caravana,
Que segue, aflita, sob a treva humana
Sem consolo e sem lar...
Tu, que aceitaste a luz renovadora
Do Rei que se humilhou na manjedoura
Para amar e servir,
Volve o olhar compassivo à senda escura,
Vem amparar os filhos da amargura,
Que não podem sorrir.
Desce do pedestal que te levanta
E estende a mão miraculosa e santa
Ao desalento atroz;
Para unir-nos no Amor, fraternalmente,
Desceu Jesus do Céu Resplandecente
E imolou-se por nós.
Vem medicar quem geme na calçada!...
Oferece à criança abandonada
Um velho cobertor;
Traze a quem sofre a lúcida fatia
Do teu prato de sonho e de alegria,
Temperado de amor.
Visita as chagas negras da mansarda
Onde a miséria súplice te aguarda
Em nome de Jesus,
Há muita criança enferma, quase morta,
Que só pede um sorriso brando à porta,
Para tornar à luz.
Natal!... Prossegues o Mestre, de viagem,
Em vão buscando um quarto de estalagem,
Um ninho pobre, em vão!...
E encontra sempre a cruz, ao fim da estrada,
Por não achar socorro, nem pousada
Em nosso coração."
(Carmen Cinira, na obra "Antologia Mediúnica do Natal",
Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)
A MANJEDOURA
ResponderExcluirAs comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos.
A Manjedoura foi o Caminho.
A exemplificação era a Verdade.
O Calvário constituía a Vida.
Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida.
É por isso que, emaranhados no cipoal da ambição menos digna, os povos modernos, perdendo o roteiro da simplicidade cristã, desgarra-se da estrada que os conduziria à evolução definitiva, com o Evangelho do Senhor. Sem ele, que constitui o assunto de todas as ciências espirituais, perderam-se as criaturas humanas, nos desfiladeiros escabrosos da impiedade.
Debalde, invoca-se o prestígio das religiões numerosas, que se afastaram da Religião Única, que é a Verdade ou a Exemplificação com o Cristo.
Com as doutrinas da Índia, mesmo no seio de suas filosofias mais avançadas, vemos os párias miseráveis morrendo de fome, à porta suntuosa dos pagodes de ouro das castas privilegiadas.
Com o budismo e com o xintoísmo, temos o Japão e a China mergulhados num oceano de metralha e de sangue.
Com o Alcorão e com o judaísmo, temos as nefandas disputas da Palestina.
Com o catolicismo, que mais de perto deveria representar o pensamento evangélico, na civilização ocidental, vemos basílicas suntuosas e frias, onde já se extinguiram quase todas as luzes da fé. Aí dentro, com os requintes da ciência sem consciência e do raciocínio sem coração, assistimos as guerras absurdas da conquista pela força, identificamos o veneno das doutrinas extremistas e perversoras, verificamos a onda pesada de sangue fratricida, nas revoluções injustificáveis, e anotamos a revivescência das perseguições inquisitórias da Idade Média, com as mais sombrias perspectivas de destruição.
Um sopro de morte atira ao mundo atual supremo cartel de desafio.
Não obstante o progresso material sente a alma humana que sinistros vaticínios lhe pesam sobre a fronte. É que a tempestade de amargura na dolorosa transição do momento significa que o homem se mantém muito distante da Verdade e da Vida.
As lembranças do Natal, porém, na sua simplicidade, indicam à Terra o caminho da Manjedoura... Sem ele, os povos do mundo não alcançarão as fontes regeneradoras da fraternidade e da paz. Sem ele, tudo serão perturbação e sofrimento nas almas, presas no turbilhão das trevas angustiosas, porque essa estrada providencial para os corações humanos é ainda o Caminho esquecido da Humildade.
EMMANUEL
NA NOITE DE NATAL"
ResponderExcluir"(...)Dentro da noite, há corações ao lume
E há sempre um bolo, em vagas de perfume,
Sob claro dossel...
Em edens fechados de carinho,
De esperança e de mel.
Mas, lá fora, a tristeza continua...
Há quem chora sozinho, em plena rua,
Ao pé da multidão;
Há quem clama piedade e passa ao vento,
Ralado de tortura e sofrimento,
Sem a graça de um pão.
Há quem contempla o céu maravilhoso,
Rogando à morte a bênção do repouso
Em terrível pesar!
Ah! Como é triste a imensa caravana,
Que segue, aflita, sob a treva humana
Sem consolo e sem lar...
Tu, que aceitaste a luz renovadora
Do Rei que se humilhou na manjedoura
Para amar e servir,
Volve o olhar compassivo à senda escura,
Vem amparar os filhos da amargura,
Que não podem sorrir.
Desce do pedestal que te levanta
E estende a mão miraculosa e santa
Ao desalento atroz;
Para unir-nos no Amor, fraternalmente,
Desceu Jesus do Céu Resplandecente
E imolou-se por nós.
Vem medicar quem geme na calçada!...
Oferece à criança abandonada
Um velho cobertor;
Traze a quem sofre a lúcida fatia
Do teu prato de sonho e de alegria,
Temperado de amor.
Visita as chagas negras da mansarda
Onde a miséria súplice te aguarda
Em nome de Jesus,
Há muita criança enferma, quase morta,
Que só pede um sorriso brando à porta,
Para tornar à luz.
Natal!... Prossegues o Mestre, de viagem,
Em vão buscando um quarto de estalagem,
Um ninho pobre, em vão!...
E encontra sempre a cruz, ao fim da estrada,
Por não achar socorro, nem pousada
Em nosso coração."
(Carmen Cinira, na obra "Antologia Mediúnica do Natal",
Autores Diversos/Francisco Cândido Xavier)