quarta-feira, 10 de novembro de 2010





Esquecer as ofensas. Promover auxílio espontâneo para os adversários.



Ouvir palavrões sem revidar. Calar confidências alheias.



Suportar sem queixa a atitude infeliz de pessoas amadas. Cerrar as portas da alma ante as sugestões do ciúme.



Aceitar os outros, tais quais são. Entender que as opiniões alheias são tão respeitáveis quanto as nossas.



Conservar a calma e cooperar em favor do bem nos momentos difíceis. Não reclamar objetos perdidos.



Compreender sem pedir compreensão. Continuar amando as pessoas queridas, quando se afastam de nós.



Escutar com paciência as alegações repetidas de um doente. Abster-se de irritações.



Evitar as tempestades de cólera. Melhorar os próprios conhecimentos sem a roupagem da empáfia.



Conversar com simplicidade. Deixar aos outros o direito de viver como possam.



Saber dar ou receber sem exigências. Silenciar o mal para anular-lhe a influência.



Não esperar dos outros aquilo que ainda não podemos fazer. Auxiliar sempre para o bem.



Psicografia de Francisco Cândido Xavier



Emmanuel

2 comentários:

  1. "Amor"

    O amor é de essência divina, porque procede de Deus e vitaliza o universo, sustentando a vida em todos os seus aspectos.

    Em tudo se encontra pulsante, como manifestação do Divino Psiquismo.

    Em todos os reinos é de fundamental significação, especialmente no ser humano, sem o qual a existência se torna destituída de sentido psicológico e desaparece, desarticulando os objetivos essenciais da Vida.

    Amar é desafio que todos devem enfrentar com alegria, pois que, somente ele equaciona as dificuldades existenciais, ampliando os objetivos da inteligência e dos sentimentos.

    Quem ama, conduz Deus no imo, irradiando-O em forma de bençãos que a tudo transforma e dignifica.

    Divaldo Franco
    (Joanna de Ângelis)

    ResponderExcluir
  2. FIEL PARA SEMPRE

    Joanna de Ângelis

    No embate contínuo das inúmeras paixões para a intransferível sublimação espiritual, o cristão, descontente com as concessões que frui, compreende a necessidade de prosseguir lutando.

    O triunfo imediato, as glórias fáceis, as alegrias ligeiras não o fascinam, porque lhes confere a transitoriedade.

    Ante os monumentos colossais do passado, agora corroídos pelo tempo, constata a vacuidade dos bens terrenos.

    Colunas de mármores raros cinzelados, granitos preciosos ornados de metais que produzem pujança e beleza deslumbrante, ressurgem, frios, tristes, aos seus olhos, narrando a história das mãos escravas que os trabalharam, lavando com suores e lágrimas de sangue a poeira que os instrumentos produziram ao dar-lhes forma arrancando dos minerais brutos a mensagem da beleza.

    Museus abarrotados de valores de alto preço, que descrevem conquistas e poder, parecem páginas que choram em esculturas quebradas e ornatos incompletos, preciosidades mortas, fitando homens que a miséria mata desde a orfandade e que, possivelmente, foram os mesmos, que um dia no passado, se banquetearam na abastança da ilusão.

    Lajes que suportaram, indiferentes, o tropel de exércitos com os seus animais e carros de guerra, continuam, gastas, suportando máquinas velozes que a técnica constrói...

    E as paixões hoje são quase as mesmas de ontem, senão mais açuladas, mais violentas e devastadoras, no homem que prossegue inquieto.

    Fala-se muito sobre tais belezas, ora transformadas em mausoléus de lembranças. Sem dúvida, retratam a arte, expressam grandezas espirituais, muitas delas. Fitando-as, todavia, não há como deixar de inquirir: “Se Deus concede ao homem ímpio e infeliz tanta fortuna, que não reservará ao filho generoso e trabalhador que Lhe é fiel?!”

    ResponderExcluir