sexta-feira, 9 de julho de 2010


SEMEADOR DE LUZNão fales de cansaço nem arroles decepção. Aquêles que entesouram o amor podem desdobrar em milhares as moedas da coragem, para continuarem ricos de entusiasmo. Multiplicam os haveres na razão em que os doam e quanto mais distribuem mais possuem, conseguindo o milagre da felicidade onde se encontram. Passam muitas vêzes combatidos pela indolência de uns e perseguidos pela rebeldia de outros, mas não se detêm. Utilizando o tempo com propriedade, por reconhecerem que a hora da semeação passa breve e é necessário aproveitar o momento azado, não se rebelam, nem recalcitram, insistindo e perseverando com otimismo. FLORAÇÕES EVANGÉLICASDIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

78 comentários:

  1. SEMEADOR DE LUZ

    Há aquêles que semeiam animosidades e deparam idiossincrasias. Abundam os que espalham a ira e defrontam resíduos de ódios onde chegam. Na alfândega da vida muitos apresentam disfarçadas as sementes da maledicência e da infâmia esperando liberação. O imposto da impertinência, porém, cobra taxas pesadas àqueles que se fazem fiscais em nome da impiedade. Por isso, na gleba imensa dos homens surgem e ressurgem tantos afligentes e afligidos disputando espaço na ribalta da ilusão fisiológica. Passam disfarçados, enganadores ou enganados, na busca do desencanto. São, também, semeadores do desconcêrto que defrontarão adiante. Mesmo os cardos se enflorescem, algumas vêzes, e as pedras refulgem quando lapidadas. Semeia, pois, a luz da esperança, ainda e sempre, desde que se te depare oportunidade feliz.

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  2. SEMEADOR DE LUZ

    Um dia, um Homem Sublime abandonou por um pouco um jardim de estrêlas para depositar nas criaturas da Terra gemas de refulgente esperança em torno do Seu Reino. Ímpios e caídos, hipócritas e pecadores, nobres e plebeus, gentes simples e prepotentes receberam sua dádiva e fizeram que mergulhassem na terra das suas vidas os raios da sua luz, transformando-se em sóis de bênçãos que, desde então, clareiam os destinos da Terra. E ele mesmo, quando foi desdenhado numa cruz, fulgurou numa excelente madrugada, continuando a semear a luz da imortalidade na mente e no coração dos que jaziam na sombra da saudade e do medo.

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  3. SEMEADOR DE LUZ

    “As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concêrto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo”.

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  4. PRESENÇA

    E Ele veio! Multissecularmente aguardado como a esperança de Israel, ei-lo que surge no período em que a História repete as glórias de Péricles e o pensamento cultiva as belezas, conquanto a barbaria comandasse homens e governos, estabelecendo um marco novo para a contagem das idades em relação ao porvir. Não que os tempos fossem diferentes. Herodes, na sua jactância, não passava de subalterno áulico de César, guindado à posição de relêvo graças à impiedade de que se fazia instrumento. A política de dominação, em toda parte, estabelecia a exploração do homem pelo homem e a opressão da fôrça em detrimento do direito. A sociedade desvairava e o valor do homem eram as suas posses transitórias. As ambições se avolumavam traçando as diretrizes do poder e estiolavam as mais nobres florações do sentimento.

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  5. PRESENÇA

    As artes e a cultura, porém, desabrochavam nesses dias, ensejando maiores ideais na capital do Império que exportava conceitos de paz e beleza não obstante o clangor da guerra e o aríete das arbitrariedades. E Ele veio! A Sua presença assinalou de paz o período da nova Era. Não a paz externa, lavrada em audaciosos conciliábulos e sustentada pela usurpação do crime: Era uma aragem de ventura que penetrava os Espíritos e os pacificava interiormente, predispondo-os ao amor. Seu verbo manso e ameno, marchetado da severidade que dimana do conhecimento da Vida e da Verdade, modificou a estrutura do pensamento filosófico e social, desde então traçando nova pauta para as criaturas do porvir.

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  6. PRESENÇA

    Perseguições e calúnias — miasmas dos pequenos homens de todos os tempos — não lhe diminuiram a grandeza do ensino nem a elevação do serviço. E mesmo crucificado não foi vencido. Submisso pela humildade excelsa nunca apareceu alquebrado, curvado ante os contemporâneos. Erecto esteve na cruz, donde partiu para a Pátria Verdadeira, ooncitando-nos a segui-lo. Ainda hoje Jesus é a esperança que se tornou realidade. Israel desejava um Rei arbitrário e vingador. A Humanidade tentou fazê-lo dominador e cruel através dos séculos. Israel aguardava e ainda espera um enviado implacável no seu ódio de raça e de ambição.

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  7. PRESENÇA

    A Humanidade procurou torná-lo senhor de todos, esmagando os insubmissos e rebeldes. Hoje também ainda é assim. Jesus, porém, nestes dias de inquietação e desassossêgo, é a esperança que domina os espíritos e a paz que penetra os corações. O homem subjuga o homem, os governos se entrechocam no domínio das armas, a fome ameaça e dizima milhões de vidas cada ano, as enfermidades espalham pavores, a escassez de amor enlouquece, no entanto, neste clima sócio-moral da atualidade, Jesus retorna e convida a outras cogitações. Canta um novo e permanente Natal no burgo das almas da Terra que o esperam. Estado interior, Jesus é comunhão de alma para alma a emboscar-se nos homens confiantes. O Cristo amansa as paixões e suaviza as inquietações da vida, fixando naqueles que o conhecem os caracteres iniludiveis da sua presença.

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  8. Sentindo a mensagem dEle no espírito que agora se volta para as coisas elevadas da vida — após o cansaço e o desgosto das investidas infrutíferas na vivência da ilusão — não te permitas contaminar pelos fluídos maléficos dêstes dias turbulentos. Movimenta os braços e atua na ação enobrecedora a benefício dos que sofrem. E, se ao te reclinares ao leito estiveres assinalado por alguma dor ou desencantado por qualquer afronta, mergulha o pensamento na mensagem dEle e busca escutá-lo no coração. Fazendo o necessário silêncio interior, ouvirás a sua voz em acalanto de ternura e alento, encorajando-te para prosseguir, constatando que em verdade Ele veio e demora-se ao teu lado, esperando, hoje como ontem, que o mundo moral da Terra modifique o seu clima e haja paz perene entre todos os homens, através dos teus sacrifícios desde agora. Mas o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina.
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  9. CRISTO EM CASA - Contrapondo-se à onda crescente da loucura que irrompe avassaladora de toda parte, e domina, penetrando os lares e os destroçando, o Evangelho de Jesus, hoje como no passado, abre larga faixa para a esperança, facultando a visão de um futuro promissor onde os desassossegos do coração não terão ensejo de medrar. A par da lascívia e do moderno comércio do erotismo, que consomem as mais elevadas aspirações humanas na indústria da devassidão, as sementes luminosas da Boa Nova, plantadas na intimidade do conjunto familiar, desdobram-se em embriões de amor que enriquecem os espíritos de paz, recuperando os homens portadores das enfermidades espirituais de longo curso e medicando-os com as dádivas da saúde.
    FLORAÇÕES EVANGÉLICAS
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  10. CRISTO EM CASA - Há mais enfermos no mundo do que se supõe que existam. Isto porque, no reduto familiar raramente fecundam a conversação edificante, o entendimento fraterno, a tolerância geral, o amor desinteressado... Vinculados por compromissos vigorosos para a própria evolução, os espíritos reencarnam-se no mesmo grupo cromossomático, endividados entre si, para o necessário reajustamento, trazendo nos refolhos da memória espiritual as recordações traumáticas e as lembranças nefastas, deixando-se arrastar, invariàvelmente, a complexos processos de obsessão recíproca, graças ao ódio mantido, às animosidades conservadas e nutridas com as altas contribuições da rebeldia e da violência. Em razão disso, o desrespeito grassa, a revolta se instala, a indiferença insiste e a aversão assoma. A família, em tais circunstâncias, se transforma em palco de tragédias sucessivas, quando não se faz aduana de traições e desídias.
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  11. CRISTO EM CASA - Estimulando os desajustes que se encontram inatos nos grupos da consangüinidade, a hodierna técnica da comunicação malsã tem conspirado poderosamente contra a paz do lar e a felicidade dos homens. Cristo, porém, quando se adentra pelo portal do lar, modifica a paisagem espiritual do recinto. As cargas de vibrações deletérias, os miasmas da intolerância, os tóxicos nauseantes da ira, as palavras azedas vão rareando, ao suave-doce contágio do Seu amor e se modificam as expressões da desarmonia e do desconforto, produzindo natural condição de entendimento, de alegria, de refazimento. Cristo no lar significa comunhão da esperança com o amor. A sua presença produz sinais evidentes de paz, e aquêles que antes experimentavam repulsa pelo ajuntamento doméstico descobrem sintomas de identificação, necessidade de auxílio mútuo. Com Jesus em casa acendem-se as claridades para o futuro, a iluminar as sombras que campeiam desde agora. - FLORAÇÕES EVANGÉLICAS DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

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  12. CRISTO EM CASA - Abre o “livro da vida” e medita nos “ditos do Senhor» pelo menos uma vez na semana, entre aquêles que vivem contigo em conúbio familiar. Mergulha a mente nas suas lições, embriaga o espírito na esperança, sorve a água lustral da “fonte viva” generosa e abundante, esquece os painéis tumultuados que são habituais e marcha na direção da alegria. Se não consegues a companhia dos que te repartem a consangüinidade para tal ministério, não desfaleças. Faze-o, assim mesmo. Se assomam óbices inesperados não descoroçoes, insistindo, ainda assim. Se surprêsas infelizes conspiram à hora do teu encontro semanal com Ele, não desesperes e retoma as tentativas, perseverando. Quando Cristo penetra a alma do discípulo, refá-la, quando visita a família em prece, sustenta-a. Faze do teu lar um santuário onde se possa aspirar o aroma da felicidade e fruir o néctar da paz.
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  13. CRISTO EM CASA - Sob o dossel das estrêlas, no passado, o Senhor, enquanto conosco, instaurou nos lares humildes dos discípulos o convívio da prece, da palestra edificante, inaugurando a era da convivência pacífica, da discussão produtiva, do intercâmbio com o Mundo Excelso... Abrindo-lhe o lar uma vez que seja, em cada sete dias, experimentarás com Ele a inexcedível ventura de aprender a amar para bem servir e crescer para a liberdade que nos alçará além e acima das próprias limitações, integrando-nos na família universal em nome do Amor de Nosso Pai. “Senhor, não sou digno de que entres em minha casa”. Um dia, Deus, em sua inesgotável caridade, permitiu que o homem visse a verdade varar as trevas. Esse dia foi o do advento do Cristo.
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  14. OBREIROS DA VIDA - Enquanto soam as melodias da esperança, cantando a música do trabalho nos ouvidos da vida, porfia na fidelidade ao dever. Enquanto a Terra se reverdece e uma primavera brota do caos das dissipações generalizadas, prenunciando o largo dia do Senhor, prossegue em atividade. Enquanto as perspectivas sombrias do desastre e da guerra campeiam, curva-te ante as leis de seleção que realizam o Ministério Divino, a fim de modificar a estrutura do Orbe na sua inevitável transformação para Mundo Regenerador. E não obstante a ingente tarefa a que és convocado, sê daqueles que adquirem dignidade no culto da reallzação nobre produzindo em profundidade e com a perfeição possível.
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  15. OBREIROS DA VIDA - Armado como te encontras, com os sublimes instrumentos do discernimento e da razão, sobre a estrutura de fatos inamovíveis, sê dos que edificam o santuário da paz universal sôbre os pilotis da renúncia, vencendo as ambições desmedidas e as vaidades Injustificáveis. Não te importes saber donde vieste, não te convém examinar o que és; interessa-te em observar o que produzes e o que deixas de produzir. Se os teus celeiros de luz se encontram abarrotados pelos grãos da Misericórdia ou com o feno inútil que os transformou em depósito de treva e de dissensões a responsabilidade é tua. Se até ontem padronizaste o comportamento pelo equívoco, não te é lícito doravante repetir enganos e insistir em engodos. Vives na Terra o instante definitivo da grande batalha e Jesus necessita de alguns estóicos servidores que a Ele se entreguem totalmente, para o combate final.
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  16. OBREIROS DA VIDA - Estão espalhadas em vários pontos do Planeta as fortalezas da esperança onde se resguardam os lidadores do amanhã. Convém ressaltar que o Senhor nos reuniu a todos, não pelo império caprichoso do acaso, nem pela ingestão mirabolante do descuido, ou pela contingência precária das nossas manifestações gregárias alucinadas, mas por uma pré-determinação de Sua sabedoria, que nos convocou, devedores e credores reunidos, cobradores inveterados e calcetas para a regularização dos débitos pesados a fim de nos reajustarmos à lei sublime do Amor, longe das subalternidades das paixões. Não permitamos, assim, que medrem sentimentos inferiores na nossa gleba de luz, não deixemos que o descuido de uns ou a invigilância de outros nos supreendam no pôsto do nosso combate, transcorridas tantas lutas, assinaladas pelas ações nobres, após tantos anos de perseverança no dever, depois de tantas esperanças que fomos obrigados a adiar e tantas ilusões que asfixiamos na realidade da vida.
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  17. OBREIROS DA VIDA - Não disseminemos os grãos da desídia nem deixemos que a semente nefária da emotividade subalterna desenvolva em nosso lar, em nossa família ampliada, os gérmens virulentos das manifestações amesquinhantes, capazes de nos enfermarem o organismo ciclópico da alma, tombando-nos adiante e deixando-nos na retaguarda. Todos nós, nós todos, somos peças importantes quão valiosas das determinações divinas neste momento azado e estamos sob vigilância rigorosa da fatuidade e da idiossincrasia, sofrendo a pressão das fôrças baixas da animalidade, que pretendem conspirar contra o espírito do Cristo, que vive dentro de nós, em tôrno de nós, conduzindo-nos a todos. É necessário não negligenciar atitude, não ceder ao mal e orar, orar sempre.
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  18. OBREIROS DA VIDA - Não há porquê recearmos, sejam quais forem as conjunturas, mesmo as aparentemente adversas que nos sitiem, pois não temos sequer um motivo falso para sob ele nos albergarmos justificando a ausência da excelsa misericórdia divina que nos protege, que nos ampara, aquiescendo nas negociatas da usurpação e do erro, da frivolidade e do conúbio com a insensatez. Não estamos diante de uma gleba cuidada por “meninos espirituais”. Assim sendo, melhor seria que nos alijássemos espontâneamente do dever, a que nos constituamos pedra de tropêço na Obra do Cristo, neste momento de decisão. Impõe-se examinar as suas disposições para adquirires maioridade espiritual nas tuas decisões imortalistas, diante das tarefas assumidas com o Senhor, na pauta do teu progresso espiritual, com a visão colocada no futuro dilatado.
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  19. OBREIROS DA VIDA - Esforça-te, vencendo o adversário oculto que reside na plataforma do eu enfêrmo, e, combatendo-o aguerridamnente com as armas superiores do amor e da perseverança, não recalcitres mais, não te permitas a negligência da ociosidade, nem o sonho utópico do prazer chão que obscurece os painéis da alma e entorpece as aspirações para vôos mais altos. Como as “más palavras, corrompem os costumes”, os pensamentos frívolos intoxicam o espírito. Um dia, o sublime Espírito do Cristo desceu à Terra para fundar um Reino e atirou os alicerces da sua construção na alma humana dando início à edificação de um País como jamais alguém houvera sonhado - O Reino dEle está em todos nós, pedras angulares que nos tornamos, do edifício da esperança, para a futura humanidade feliz.
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  20. ILUSÕES - Como se demoram no invólucro carnal, em que a ilusão dos sentidos predomina, têm dificuldade de agir com inteireza e crer integralmente, em regime de tranqüilidade. Graças às equívocas atitudes que no consenso social lhes permitem triunfos enganosos, transferem tal comportamento, quase sempre para a fé que esposam, acreditando-se resguardados nos sentimentos íntimos. Porque produziram com acêrto nas tarefas encetadas onde se encontram assumindo posições controversas, ora de leviandade, ora de siso, supõem poder prosseguir com o mesmo procedimento quando se adentram nas tarefas espíritas, que os fascinam de pronto. E porque se acostumaram à informação de que os Espíritos são invisíveis ou pertencem ao Imaginoso reino do sobrenatural, tratam-nos como se assim fosse, olvidados de que conquanto invisíveis para alguns homens, estão sempre presentes ao lado de todos, ou apesar de tidos por gênios e encantados pertencem à Criação do Nosso Pai, em incessante marcha evolutiva.
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  21. ILUSÕES - Constituindo o
    Mundo Espiritual, já estiveram na Terra; são as almas dos homens ora vivendo a existência verdadeira. Vêem, ouvem, sentem, compreendem e somente têm as diversas faculdades obnubiladas ou entorpecidas quando narcotizados pelas reminiscências do corpo somático, demorando-se em perturbação. Estuda com sinceridade as lições espíritas para libertar-te da ignorância espiritual. Elas te facultarão largo tirocínio e invejável campo de liberdade interior, promovendo meios de ação superior que produz paz e harmonia pessoal. Dir-te-ão o que fazer, como realizar e porque produzir com eficiência. Cada Espírito é o que aprendeu, o que realizou, quanto conquistou. Não poderá oferecer recursos que não possui nem liberar-te das dores e provas que a si mesmo não se pode furtar.
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  22. ILUSÕES - Se algum te inspirar
    ociosidade ou apoiar-te em ilício, não te equivoques: é um ser enganado que prossegue enganando. Para poupar-te o desaire mediante a constatação dolorosa neste capítulo, não transfiras para os Espíritos as tuas tarefas, não os sobrecarregues com as tuas lides. Nem exijas, — pois é sandice, — nem te subordines, — pois representa fascinação. Mantém-te em respeitável conduta, em ação enobrecida e êles, os Espíritos bons e simpáticos ao teu esforço, virão em teu auxílio, envolvendo-te em inspiração segura e amparo eficaz. Rompe com a ilusão e não acredites que te sejam subalternos aos caprichos os Desencarnados, exceto os que são mais infelizes e ignorantes do que tu mesmo. Evolve e conquista para ser livre.
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  23. ILUSÕES - Jesus, antes de assomar ao lado das aflições de qualquer porte, junto a encarnados ou desencarnados, cultivou a prece e a meditação. E ao fazê-lo sempre se revestiu de respeito e piedade. No Tabor ou em Gadara a Sua nobreza se destacava na paisagem emocional dos diálogos inesquecíveis que foram mantidos. Acende, também, a luz legítima da verdade no coração e, em contato com os Espíritos ou os homens, sê leal sem afetação, franco sem rudeza e nobre sem veleidades. Os Desencarnados te conhecem e os homens te conhecerão hoje ou mais tarde, não valendo, pois, o esfôrço de iludir-se ou iludi-los. FLORAÇÕES EVANGÉLICAS DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

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  24. INVESTIMENTOS - Na desenfreada correria da ambição, a que se vê impelido, o homem moderno investe. Investimento na bôlsa de valôres, perseguindo moedas, acumulando títulos contábeis. Investimento nas loterias, tentando as raras explosões da “sorte”. Investimento em negócios mirabolantes, buscando resultados de alta compensação. Investimento nos jogos cambiais, ante as perspectivas da oscilação freqüente da moeda-ouro, na balança internacional, para os cometimentos da estroinice. Investimento em empresas audaciosas, aspirando às promoções no campo dos altos negócios do utilitarismo. Investimento no mercado de capitais, para os grandes jogos financeiros, de modo a alcançar as altas metas do poder terreno.
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  25. INVESTIMENTOS - Investimento da saúde nas competições desportivas, disputando primazia. Investimento da paz, nos complexos mecanismos da usura como da desonestidade, por cujos processos supõe e quer vencer... E não poucos são vencidos em tais investimentos, padecendo neuroses angustiantes, aflições inomináveis, desgovernos odientos. A máquina publicitária, muito bem trabalhada para estimular a ganância dos incautos que sintonizam com os refrões da moda negocista, estimula o comércio hediondo do sexo desgovernado, conspirando afrontosamente contra as fontes genésicas, abastardando-as, ante a conivência e aceitação mais ou menos generalizada.
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  26. INVESTIMENTOS - A onda alucinógena, invadindo lares e educandários, reduz as aspirações da inteligência e as expressões da emotividade, conduzindo todos às fugas espetaculares da realidade objetiva, facultando inevitáveis conúbios obsessivos com desencarnadoS do mesmo teor, em intercâmbio nefário. A pregação da filosofia cínica encarrega-se de descoroçoar os ideais da beleza, fomentando os campeonatos da insensatez como da desordem, reduzindo a cultura e a moral à condição de ultrapassadas pelo impositivo da nova ordem em que os valôres apresentados são destituídos de valor real. Indubitavelmente o progresso é imperiosa necessidade de crescimento. Progressos, no entanto, na vertical das conquistas superiores e não na horizontalidade das paixões animalizantes e dos agentes dissociativos da comunidade, da família, do indivíduo. Investe, porém, tu, no espírito imortal.
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  27. INVESTIMENTOS - Sem que abandones o campo de trabalho onde foste convidado a operar, lembra-te dos tesouros inesgotáveis da vida e aplica algum capital de horas, de valôres monetários, morais, intelectuais e da saúde nos sublimes comércios com a Espiritualidade Superior. Com certeza, no jôgo dos investimentos chegará a hora da prestação de contas, e então compreenderás que os investimentos imediatos ficarão retidos nas aduanas da Terra, enquanto os da vida abundante e somente estes, seguirão contigo por todo o sempre. “Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos”.
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  28. PROBLEMAS PESSOAIS - Os teus são problemas iguais aos de tôdas as pessoas. Por mais te creias infeliz, há outros que jazem em grabatos de maiores dores ou que estão encurralados em sombras mais espessas. Mesmo que teimes em ignorar, desfilam ao teu lado na passarela da ilusão os campeões do infortúnio e brilham nas disputas sociais os ases do sofrimento sob cargas de desespero que não suportarias. Os teus são os problemas do quotidiano, que todos experimentam, mas que se avolumam e agravam por leviandade ou rebeldia da tua parte.
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  29. PROBLEMAS PESSOAIS - Não desconheces que o renascimento é condição impostergável e que ele é exigido a todos os espíritos endividados para benefício dêles mesmos. Ao revés de punição é precioso auxílio que lhes faculta liberação dos pesados débitos contraídos nos dias da ignorância. Nenhum de nós tem estado isento de ressarcir... Trânsfugas da reta conduta, somos o que merecemos. A exceção única é Jesus, nosso Modelo e Guia. Mesmo assim, Ele enfrentou problemas sobre problemas até o triunfo na Ressurreição.
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  30. PROBLEMAS PESSOAIS - A semente que se beneficia e se desdobra no solo fértil enfrenta o problema da terra que a esmaga. O rio cantarolante, que esparze linfa preciosa para a manutenção da vida, experimenta o problema do leito em que corre. A ave, que chilreia e adorna a natureza, padece o problema da subsistência e do agasalho. A flor, que aromatiza, sofre o problema do inseto que lhe suga a vitalidade e a fecunda com outro pólen. A vida em todas as manifestações é uma sucessão de testes e exames a que são submetidos os aprendizes da evolução.
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  31. PROBLEMAS PESSOAIS - Poupa os teus amigos à litania improdutiva dos teus problemas. Eles também os têm, conquanto não se queixem aos teus ouvidos. Medita as lições evangélicas e supera-te, banhando teu espírito no precioso lenitivo da mensagem sublime. Quando, porém, as tuas dificuldades se fizerem maiores e os teus problemas se tornarem mais dificeis de serem suportados, em atitude de respeito ao teu amigo ou irmão, busca narrá-los com seriedade, sem as complicações do pieguismo nem as rebeldias da alucinação, ouvindo-lhe, depois, os conselhos, as sugestões, as boas palavras.
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  32. PROBLEMAS PESSOAIS - Se te convierem ou não as diretrizes recebidas toma o caminho que melhor te aprouver. Evita azorragar a bondade dos que te escutam com a imposição do que pensas ou a exigência do que desejas. Não desconsideres o teu interlocutor, gerando debate ou desídia. Teu ouvinte é, também, — não te esqueças, — alguém que luta e sofre sob maior quota de resignação e paciência, digno, portanto, de ser amado e acreditado por ti. Na via dolorosa, ante as mulheres que o choravam, Jesus advertiu: “Filhas de Jerusalém: não choreis por mim, mas chorai por vós mesmas e por vossos filhos... “, caracterizando a necessidade da reflexão e do robustecimento de ânimo de cada um para o invariável compromisso de enfrentar e liberar-se de problemas.
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  33. PROBLEMAS PESSOAIS - Se te convierem ou não as diretrizes recebidas toma o caminho que melhor te aprouver. Evita azorragar a bondade dos que te escutam com a imposição do que pensas ou a exigência do que desejas. Não desconsideres o teu interlocutor, gerando debate ou desídia. Teu ouvinte é, também, não te esqueças, alguém que luta e sofre sob maior quota de resignação e paciência, digno, portanto, de ser amado e acreditado por ti. Na via dolorosa, ante as mulheres que o choravam, Jesus advertiu: “Filhas de Jerusalém: não choreis por mim, mas chorai por vós mesmas e por vossos filhos... “, caracterizando a necessidade da reflexão e do robustecimento de ânimo de cada um para o invariável compromisso de enfrentar e liberar-se de problemas.
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  34. PRESUNÇÃO - Sutil quão traiçoeiro é miasma de fácil assimilação, que produz danos graves nos tecidos delicados da alma. Herança dos vícios pretéritos de que somente a pouco e pouco se liberta, o espírito que empreende a tarefa do aprimoramento não deve poupar esforços contra inimigo vigoroso e disfarçado qual esse. Apresenta-se multiface e sabe afivelar máscaras de hedionda feição, sorrindo nas situações em que se vê descoberto e chorando nos momentos de que se deveria utilizar para a libertação, adquirindo forças novas com inusitada selvageria para continuar os desmandos a que se afeiçoa. Reponta aqui na condição de melindre, em cuja exagerada suscetibilidade encontra campo para generalizar suas argumentações falsas, com graves danos para quem lhe enseja a penetração.
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  35. PRESUNÇÃO - Apresenta-se como ufania exacerbada e apropria-se dos requisitos morais daquele que se lhe faz vítima, conquistando láureas à própria incúria. Alma gêmea do orgulho, é filho especial do egoísmo, inimigo sórdido de toda construção moral do homem, comprazendo-se em desequilibrar e malsinar. Discreto, enreda mentes invigilantes, e, soez, maquina estranhos raciocínios que distraem os seus cultores. Imantado à própria natureza animal do homem, investe contra a natureza espiritual sob disfarces inesperados. Esse revel, atro e torvo inimigo do espírito, é a presunção. Se alguém admoesta com carinho, objetivando ajudar, ele instila, malsão, odiosa irritabilidade no ouvinte, inspirando que ali se encontra um mau caráter desejando humilhar o indefeso lidador.
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  36. PRESUNÇÃO - Quando o amigo convida ao serviço com mansuetude o outro amigo, ei-lo a informar que alquile deseja dêste fazer besta de carga. Se o patrão, por impositivo da ordem, observa o servidor descuidado, eis que a sua maléfica presença degenera o alvitre fazendo que o reprochável subalterno se transforme em inimigo silencioso. Quando o cooperador do serviço de elevação adverte o Irmão de trabalho, por esta ou aquela razão, sua voz brada, na acústica da alma: — “Ele toma esta atitude porque é com você”. E prossegue arregimentando vítimas que lhe dão guarida às Insinuações infelizes, até o desespero em que se verão a braços mais tarde.
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  37. PRESUNÇÃO - Examina Jesus e toma-o como modelo, situando-te no devido lugar, e se prossegues acreditando que necessitas lapidar a alma da incessante faina do bem, com otimismo e perseverança, estarás combatendo esse verdugo ominoso que tanto poderás chamar presunção como orgulho, melindre ou suscetibilidade, mas que em resumo é, sem dúvida, um dos piores Inimigos da tua evolução.
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  38. NAS MÃOS DE DEUS - A injustiça experimentada foi semelhante a gume afiado que retalhou os tecidos sutis do espírito, deixando escombros nos painéis da esperança onde antes se desenhavam edificações nobilitantes. O veneno da calúnia logo alcançou o teu coração, deu início à ação nefanda da destruição, lobrigando atingir os melhores propósitos que acalentavas, produzindo o inenarrável prejuízo da desmoralização em torno dos elevados programas de santificação.
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  39. NAS MÃOS DE DEUS - O abandono a que te relegaram pode ser comparado ao desprezo a que se atirasse uma plântula débil mas cheia de vitalidade, que as intempéries, os insetos e a erva daninha se encarregariam de destruir, tal é a situação em que agora te achas ante as circunstâncias várias que poderiam aniquilar-te. O ciúme ferino produziu o câncer da suspeita conduzindo os sonhos de tua esperança à condição de pesadelo ultriz que agora se converte em enfermidade demorada, a corroer-te interiormente. A malquerença acercou-se da porta do teu lar, e de convidada pela negligência da família tornou-se residente e senhora da casa, aliciando a leviandade generalizada à infeliz peleja em que todos se atiram, inimigos gratuitos que se transformaram entre si.
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  40. NAS MÃOS DE DEUS - Quantas outras experiências anotas, como resultado das lutas que vens travando nas províncias do mundo íntimo! Acumulas a borra do desânimo e destilas o ácido da amargura logo és convidado a programas novos. Relegas a Religião a plano secundário e apoquentas-te por nonadas, infeliz, desesperançado. Tudo parece sombrio, desanimador, ao teu lado. Retempera as experiências com os condimentos do otimismo e as poções da prece bem urdida na emoção reajustada. Modificar-se-ão as concepções, aragem agradável perfumada pelo aroma da paz produzirá harmonia íntima, e constatarás que tudo está nas mãos de Deus e a Êle deves entregar problemas e aflições, fazendo, porém, a tua parte a benefício próprio.
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  41. NAS MÃOS DE DEUS - A Via-Láctea, serena, bordada de bilhões de astros, gravita sob a segura diretriz das mãos de Deus. O carvão, transformando-se paulatinamente através dos milênios em diamante que luzirá claridades coruscantes, segue o esquema das mãos de Deus. A vida infinitesimal que pulsa na molécula e o impulso que aciona o eléctron encontram-se submetidos às seguras linhas, inabordáveis, tracejadas pelas mãos de Deus. O destino do homem é a perfeição, seu fanal é a glória imarcescível. As lutas que apequenam os fracos, ajudam-nos a adquirir força para conquistas outras e desdobram as possibilidades no forte agigantando-o para o futuro.
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  42. NAS MÃOS DE DEUS - Não te aferres, desse modo, aos incidentes lamentáveis da jornada evolutiva. Problema é teste à aprendizagem moral e dor significa exame em face às conquistas do espírito. Assim, liberta-te dos que te escravizaram com os seus atos à angústia que teima por dilacerar-te, abre os braços no rumo do amanhã e avança tranquilo. Jesus não é apenas oportunidade redentora, representa, também, lição viva que não pode ser desconsiderada.
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  43. NAS MÃOS DE DEUS - Quando os amigos o abandonaram, experimentando inenarrável soledade; à hora em que todos os seus ditos foram deturpados; face à constrição decorrente da fuga dos beneficiários dos seus atos; diante do azedume de uns e da impiedade de quase todos; nas sombras a obsessão coletiva que aquela hora campeava triunfalmente, contemplou todos e repassou pela memória atos e palavras, culminando por ensinar a mais preciosa lição no instante mais grave: — entregou-se às mãos de Deus e permaneceu confiante até o fim.
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  44. DISSENSÃO - Medra com fácilidade por encontrar os elementos que lhe facultam o enriquecimento da vitalidade, multiplicando dissabores e contribuindo para a destruição dos mais elevados ideais. A princípio tem o aspecto de melindre insano e logo se transforma em agastamento fomentador de inimigos cruéis e acirrados do espírito humano. Suas raízes, no entanto, se cravam com vigor no “eu” enfêrmo criador de condicionamentos infelizes, teimando por impor as diretrizes que acredita serem as melhores, porque partidas do seu querer.
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  45. DISSENSÃO - Infelizmente, em todos os setores das atividades humanas, ocorrem dissensões e debates, alguns dos quais se fazem fatores de ordem e evolução. Dissentir, porém, não é separar. Discordar de opinião, não significa provocar querela ou balbúrdia, divisão ou anarquia. É lamentável considerar que a dissensão campeia porque os elementos constitutivos do grupo social se caracterizam por qualidades que supõem possuir mas que não se esforçam sequer por conquistar. A maioria se acredita formada de campeões da humildade; grande parte se pressupõe azes do dever retamente cumprido; excessiva massa se nomeia como líder do trabalho, no entanto, raros desejam ser apenas servidor, o melhor título que se pode disputar, considerando que o Mestre Jesus outra coisa não fez que se tornar o servidor de todos por excelência.
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  46. DISSENSÃO - Diante dos dissidentes contumazes e dos que se adornam de melindres — enfermos habituais carecentes de compaixão por se alimentarem de venenos destruidores — mantém a serenidade e não te agastes com êles. Esquecem-se do “lado bom” que possuem e se aferram à natureza inferior que nêles predomina. tornando-se algozes impiedosos de si mesmos. Estão sempre contra. Cultivam o amor próprio com esmêro. Uns ofendem com fácilidade e se arrependem com precipitação. Outros se agarram aos revides que receberam e se pretextam no que lhes disseram, esquecidos do que disseram, para fugir espetacularmente ao serviço encetado. Não vês com eles, nem os sigas mentalmente sequer. Aprenderão amanhã ou mais tarde com a vida ou por si próprios.
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  47. DISSENSÃO - Quase sempre são falazes, inconvenientes. Ameaçam “tudo contar” e mentem, refugiando-se na própria alucinação como se justificando o desequilíbrio que os aflige. Dissensões — sempre houve, em todos os campos e por muito tempo as haverá. Se tu cordato, não, porém, subserviente; humilde, contudo, não vulgar; bondoso, sem a preocupação de conquistar afeição por esse meio. A amizade é o salário honroso que os socorridos podem tributar aos seus benfeitores. Se são ingratos, não poderás receber nem esperar outra coisa senão o ultraje.
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  48. DISSENSÃO - Considerar as dores que afligiam o Amigo Divino, ante as dissensões que dividiam os que o acompanhavam; escutar as querelas miúdas dos que disputavam a Terra, enquanto Ele, ao lado, ensinava o Reino; sentir os ciúmes mórbidos do desamor que apenas desejava aparecer, embora ele se apagasse para apresentar o Pai; atender aos exploradores que desejavam utilizar-se dos Seus recursos; conhecer as imperfeições dos companheiros convidados e, no entanto, amá-los, estimulando-os pelo lado bom de modo a se levantarem da inferioridade em que se compraziam para ascenderem aos cimos da paz que ele oferecia. Assim, também encontrarás no teu caminho as dissensões e fugas ao dever. Quem não puder seguir contigo, não poderás exigi-lo. Ajuda, portanto, e passa, prosseguindo no rumo da paz, apesar de tôdas as dissensões e ofensas que te chegarem na tarefa maior da tua redenção.
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  49. COM REGOZIJO - Sempre que sejas defrontado por intrincados problemas na senda que percorres, busca soluções na informação cristalina do Espiritismo, que te aclarará o entendimento, traçando diretrizes eficazes para dirimires quaisquer dificuldades. Solicitado intempestivamente à dor, dirige-te ao ensinamento espírita, em cuja vitalidade defrontarás a segurança, a fim de porfiares desassombradamente sob qualquer constrição. Surpreendido nos ideais pela chuva da incompreensão ou banido do labor edificante por pedradas contundentes, marcha na direção da fé espírita em cuja lição dulcificadora receberás o lenitivo do reconfôrto e a estabilidade da segurança para não desanimares, nem te excederes.
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  50. COM REGOZIJO - O homem que reencontrou a fé consoladora, através das lições dos imortais, vive em regozijo. Examina as atitudes pretéritas e estabelece normativas diretoras com olhos postos no futuro. Quando reconhece os próprios erros envida esforços para os não repetir e diàriamente faz um exame de atitudes de modo a melhorar-se sempre e incessantemente, bafejado pelo consôlo da vida espiritual, fonte geratriz da verdadeira felicidade. E não obstante as dificuldades do caminhar entre os homens, destaca-se na comunidade pelas preciosas lições de renúncia a que se impõe e pelos salutares exercícios de abnegação a que se entrega, fazendo-se irmão de todos, sem a expressão malsinante do reproche enquanto ajuda, nem a falsa austeridade da censura enquanto serve.
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  51. COM REGOZIJO - Ninguém se pode atribuir a posição de ser inatacável, não lhe sendo facultado o direito de acusador impertinente ou contumaz ante a fragilidade do próximo a quem lhe compete ajudar e edificar, oferecendo a luz nova do Espiritismo revelador. Doa o esforço não como quem ajuda, mas em condição de quem se ajuda a si mesmo, pois que tôda edificação imortalista que o homem consegue, aplica-a na realização da própria paz, para a qual necessàriamente utiliza o material de sacrifício que o enobrece e liberta. O regozijo de quem encontrou Jesus decorre da certeza inapelável de que a ilusão já lhe não é mais comensal e a realidade áspera não o atordoa, apresentando a contínua madrugada da esperança, conquanto a demorada noite dos resgates demorando-se em sombras.
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  52. COM REGOZIJO - “Regozijai-vos!” — disse Jesus. “Regozijai-te, companheiro da ação enobrecida, na continuidade da luta em que forjas a tua liberdade intransferível e não te detenhas a arrolar as imperfeições alheias, nem as tuas próprias limitações. Evita considerar-te desventurado porque o rio das tuas necessidades não trouxe a embarcação das surprêsas diante da qual poderias apresentar tesouros transitórios que a ficção aplaude e a realidade devora. És filho de Deus, e nenhum título é maior do que este: o da filiação divina que te irmana a Ele, a Fonte Excelsa de onde procedes, o colo generoso no qual te encontras, o ar sublime de que te nutres! E se alguém te humilha graças ao teu desvalor e se os óbices te obstruem o caminho por tua inépcia, ou se a tua pequenez não te permite agigantar-te quanto gostarias, regozija-te ainda mais uma vez, porque já encontraste o meio-dia da vida em plena meia-noite das tuas aflições.
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  53. COM REGOZIJO - Os que viram aquele magote constituído por uma farândola de sofredores, gargalharam, zombeteiros, pôr estarem eles colocando na Terra os alicerces do Reino de Deus. Os que acompanharam a marcha dos pescadores simples que abandonaram as rêdes por escutarem aquela voz, chasquinaram e os perseguiram até ao cansaço, nunca porém lobrigaram extingui-los. E, todavia, foram êles os heróis da Era Melhor, continuando a ser os modelos que deves seguir em regozijo, como em regozijo o fizeram, seguindo as pegadas do Modêlo Divino, que se deixou crucificar em testemunho de amor por um mundo melhor.
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  54. EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO - Fatalidade biológica, a morte, ou seja a mudança de uma forma para outra, por impositivo da necessidade de transformações incessantes, começa quando ocorrem as primeiras expressões da vida. No homem, por exemplo, em cada segundo, no seu aparelho circulatório, morrem um milhão de hemácias que são aproveitadas por células especiais, no fígado, para a elaboração de outras, graças ao ferro que é delas extraído.
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  55. EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO -
    Segundo alguns biólogos, em cada sete anos, o corpo humano se renova quase integralmente, à exceção das células nervosas, graças ao processo de transformação ou morte que ocorre na estrutura somática. Modificações incessantes em que a matéria assume a forma energética e esta se adensa em novas expressões físicas, a, morte da aparência é uma constante indispensável à evolução. Do resfriamento da energia que se condensa em matéria, da dissociação das moléculas para o retorno à energia, no homem, o espírito, que é o modelador da forma, sofre na sua intimidade os diversos fenômenos de aglutinação e desagregação estrutural. Morrer, portanto, ou desencarnar, significa, somente, mudar de estado.
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  56. EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO -
    A desencarnação tem início de dentro para fora do corpo, nos tecidos sutis do perispírito, que condicionado a vibrações especiais, encarregadas de manterem a vitalidade físiopsíquica, começam a perder a sintonia, por cuja exteriorização mantem nas suas órbitas as moléculas constitutivas da matéria. Mesmo nas ocorrências da desencarnação violenta, por circunstâncias de vária ordem, não obstante a morte fisiológica por interrupção da corrente mantenedora da vitalidade, o processo desencarnatório só a pouco e pouco se consuma, através da liberação dos liames psicossomáticos que se encontram imantados ao corpo. Disso decorrem as sensações violentas, danosas, aflitivas que experimentam os desencarnados, ainda imantados à carne, que são à violência arrancados da estrutura material, sem o correspondente desligamento dos núcleos vitalizadores pelo processo paulatino da dissociação liberativa.
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  57. EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO - As expressões cadavéricas, em tais casos, transitam em forma de dor ou angústia, dos tecidos em decomposição ao espírito, mediante a complexa rêde de filamentos semi-materiais que se fixam nas intimidades celulares, encarregadas do processo aglutinador dos átomos nas realidades das funções e formas fisiológicas. Expressiva a contribuição da mente no processo desencarnatório. Seja o hábito salutar do desprendimento, exercitado pelo espírito encarnado, seja a lembrança mental dos que se vinculam aos desencarnados, as vibrações se transformam em sensações, produzindo, obviamente, liberação ou cativeiro do espírito às formas materiais, conquanto muitas vêzes reduzidas a resíduos já em fase final de fusão na química inorgânica do subsolo ou nas carneiras em que jazem.
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  58. EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO -
    Comumente, após o desaparecimento da forma, as construções mentais, elaboradas em contínuas fixações nos centros da memória espiritual, se encarregam de reproduzir nas telas sensíveis do perispírito as formas-pensamento que se transformam em suplício de demorado curso, fantasmas que se corporificam e se atam ao desencarnado, angustiando-o e atemorizando-o até que a dor corretiva, por paulatino processo de coercitivo desgaste das imagens vitalizadas, desapareça dos painéis mentais. O mesmo ocorre no campo da organização semática, quando o espírito sofre a constrição das elaborações mentais, a elas submetendo-se, e experimentando o efeito do seu efeito, círculo vicioso, dominante que somente se modifica ao império da renovação interior, através de registros salutares que realizarão o ministério da paz, como resultante das conseqüências favoráveis que decorrem dessas causas edificantes.
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  59. EXAMINANDO A DESENCARNAÇÃO - Descontrai-te, libertando-te do mêdo, das paixões, das limitações e voa na direção das paisagens superiores, a fim de que a desencarnação, cujo processo lento já experimentas sem que o saibas, em se consumando, não te agrilhoe ao mundo das formas de que necessitas desvincular-te. Dia chegará em que o teu processo reencarnatório culminará com a cessação dos ciclos vibratórios no corpo e terás que pairar além e acima das circunstâncias materiais, desencarnado, porém vivo, morto na forma, no entanto, em transformações de dentro para fora, prosseguindo na direção da Vida Abundante.
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  60. CONFIANÇA EM DEUS - Em qualquer circunstância, mantém tua confiança em Deus, que rege o Universo e guarda tua vida. Nunca te revoltes, seja qual fôr o problema que te surpreenda. Fora do teu sofrimento sofrem também outros filhos de Deus sob estigmas de aflições que desconheces. Normalmente relacionas as provações que te alcançam e derrapas em regime de rebeldia caindo nos alçapões das inconseqüências de vária ordem. Deixas-te intoxicar pelos vapôres da felonia e afasta-te da diretriz do bem, fugindo para lugar algum onde sofres mais por desespêro injustificável do que pela Intensidade do padecer que te atinge. No entanto, êles estão ao teu lado, os irmãos do carneiro da agonia.
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  61. CONFIANÇA EM DEUS - Disputam casebres miseráveis pendurados em morros onde fermentam ódios ou aglutinados em declives e baixas infectas onde dominam sombras, acondicionando retalhos de velhas latas e tábuas imundas, que transformam em lar e ali se rebolcam em inenarrável desesperação. Dormem sob as pontes das estradas ou nas calçadas das vielas sombrias em espaços exíguos à mercê do abandono. Espiam por olhos que se apagaram e não têm possibilidade de ver, marchando em densas trevas. Agitam-se em corpos mutilados e anseiam alucinadamente por conseguir andar, abraçar, mover-se em alguma direção. Perderam a razão, um sem número dêles, e correm pelos dédalos da loucura indimensional, sob pesadelos horrendos, em que seguem até à idiotia. Experimentam fome contínua e sentem a constrição da máquina orgânica, desajustada ao império das necessidades que se sucedem.
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  62. CONFIANÇA EM DEUS - Tem o espírito dilacerado por diagnósticos de enfermidades que sabem irreversíveis e, piorando-lhes a situação, não estão preparados para a desencarnação. Aguardam notícias funestas que os alcançarão logo mais e expungem as agonias sem nome sorvendo o veneno da amargura, revoltados sem lograrem a extinção do sofrer. Faze um giro além das fronteiras do “eu” enfermiço e tristonho a que te recolhes. Abre os olhos e espia na direção da Terra perto e longe de ti. Há poemas de beleza na paisagem em festa e tragédias nos bastidores dos corações em comunhão com as torpezas morais em agitação. Pensarás, então, que o homem e somente ele é infeliz numa esfera de luz e cores como a da Natureza.
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  63. CONFIANÇA EM DEUS - Em verdade ainda é a Terra a abençoada escola de redenção. Contrastando com as necessidades de cada aluno, ela se mantém festiva para ensejar uma visão panorâmica convidativa para o bem e para a ação integral que facultam a superação das dificuldades. Todos aqueles calcetas que lhe desconsideraram as classes ontem, ora retornam para refazer e aprender fixando em definitivo as lições superiores de amor e vida que desprezaram.
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  64. CONFIANÇA EM DEUS - Após examinares todas as circunstâncias provacionais do caminho da evolução, bendirás o que tens no corpo e na alma, utilizando-te com meridiana sabedoria dos dons incomparáveis de que te encontras investido, elaborando condições novas interiormente, para superar os óbices naturais e agradecer as excessivas concessões que fruis e das quais inapelavelmente prestarás contas mais tarde ao Excelso
    Administrador, como já lhes sofrem os resultados estes que ora resgatam mais em regime carcerário, porém que aguardam a dádiva do teu auxílio para diminuir-lhes as aflições superlativas. Tem, pois, confiança em Deus, alma irmã! Ama e agradece o quinhão de dor que te chega para o próprio aprimoramento espiritual e prossegue sereno ajudando aqueles outros espíritos igualmente ou mais atribulados que tu mesmo a seguirem pela rota abençoada da encarnação.
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  65. PROVAÇÃO REDENTORA - A voz que laboraste por modular docemente agora se transforma em brado de acusação impiedosa; as mãos que uniste muitas vezes dentro das tuas, em gesto de ternura, parecem prontas a esbordoar-te; o rosto tantas vezes osculado com meiguice surge congestionado diante da tua presença; os gestos que plasmaste com incansável devotamento, fazem-se bruscos e violentos em desafio à tua serenidade; aqueles olhos que enxugaste com desvelo, quando choravam, fitam-te com chispas de ódio; o corpo que embalaste noites a fio, ora freme de revolta e se agiganta diante do teu atual carinho; todo aquele ser que cumulaste de amor, então, se contorce sob o gás da rebeldia e não trepida em malsinar-te, ferindo as mais caras aspirações que demoradamente acalentaste, bem como os nobres objetivos que toda a vida perseguiste — a meta da tua realização interior.
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  66. PROVAÇÃO REDENTORA - Insultado por tão grotesca reação tentas, ainda, acercar-te do ser querido, escondendo a decepção e a dor íntima; no entanto, não consegues transpor a barreira entre ti e ele, colocada propositadamente para produzir distância, não obstante o êxito dele depender do teu suor e da tua soledade, das tuas lágrimas e dos teus silêncios. Permite-se acusar-te, censurar-te, e não te concede a condição ao menos de ser humano. Reserva-se o direito de magoar-te e explora os teus sentimentos para pisoteá-los logo depois. Enquanto o envolves em otimismo, há muito tempo a inferioridade dele espezinha-te com recalques cruéis, que procedem de vidas consumidas no passado do espírito e não te oferece a concessão das queixas ou das justas censuras que são descargas da tensão que te atormenta.
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  67. PROVAÇÃO REDENTORA - Seja quem for o ingrato — filho, amigo, afeto, companheiro —, é alguém vitimando-se com o ácido que o destruirá logo depois. A ingratidão é enfermidade de erradicação difícil e demorada; a rebeldia reflete distonia espiritual; o azedume exterioriza infelicidade interior; a agressão atesta primitivismo; a cólera é morbidez de complexa definição no campo da mente em desalinho. Todo aquele que se permite conduzir por tais famanazes da indisciplina e do orgulho merece caridade pelo tratamento do amor que ora e socorre, insiste ao lado e não revida mal por mal. Ele, aquele que te acicata o espírito, caminhará pela estrada da experiência, avançando na rota do futuro. Aprenderá inevitavelmente e tornar-se-á brando. Não é necessário que o desejes: a vida se encarrega de nós todos, cada um a seu turno.
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  68. PROVAÇÃO REDENTORA - É pena — e sofres com isso — que te não saibas valorizar o amor, aquele que hoje te fere e subestima. Jesus, porém, experimentou, e em grau muito maior, a ingratidão e o desinteresse dos companheiros mais amados. Medita n'Ele, na Sua vida e não te abales com a provação redentora. Felizes são os que amam, e amam sempre, reconhecidos, fiéis, Os outros, dentre os quais o ser que ora não te retribui amor por amor, já estão justiçados em si mesmos, sorvendo a amargura da inquietação e o tóxico da insegurança pessoal, que os envenenam paulatinamente.
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  69. SEM PARAR - Agora que assumiste compromissos no movimento espírita, que te comove e abrasa, percebes. Registras, com a alma dorida, que os companheiros de ideal, salvas expressivas exceções, ainda se encontram em dubiedade, face à decisão de transporem a aduana da luz. Conquanto se digam espíritas, longe se encontram de manter as enobrecedoras atitudes do verdadeiro crente, aquele que, impregnado pela fé, pauta a conduta nas linhas da convicção esposada. Antes supunhas que nos arraiais espiritistas a paz houvera feito morada. Pareciam-te resignados e felizes, lutadores intrépidos os novos discípulos do Evangelho. No entanto, observas como estão transidos de amargura, quando não rebelados, ante a dor, e interrogas: que fazem da fé clara e pura? por que ferem, quando conhecem de perto as realidades das leis de causa e efeito? como se deixam conduzir pelos obsessores!.
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  70. SEM PARAR - Sem dúvida, porque em se, assenhoreando da fé, a fé sublimada deles não se assenhoreou. Ficaram apenas mimetizados mas não penetrados. Apressados, não mergulharam realmente o espírito nas lides do conhecimento da Doutrina libertadora. Alguns se fazem notados, mas não conseguiram as íntimas e reais transformações para melhor. Projetaram-se, sem se renovarem. E derrapam com facilidade nos mesmos equívocos, quando contrariados, sofridos ou simplesmente não considerados quanto se supõem merecedores. São homens e preferem continuar a sê-lo, quando se poderiam tornar cristãos. O Espiritismo é a doutrina do amor por excelência e tem a caridade por meio e meta. Eles sabem disto, mas apenas sabem. Não vivem a vida que dizem saber e crer, por estarem acostumados a outra conduta. obsessores!.
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  71. SEM PARAR - Mudaram de conceito religioso mas não de comportamento moral. Não os estranhes, nem os censures para que não incidas nos erros deles. Sensibilizado pelas lições imortalistas que estudas, vive-as cordialmente, sejam quais forem as circunstâncias. Repetidamente falarão os Desencarnados sôbre e contra os obsessores que perseguem e dificultam a obra do bem, detidos na Erraticidade inferior. E os há em número incontável. Outros tantos, porém, estão em regime carnal, no domicilio orgânico. Atenazam, perseguem, cruciam, afligem não porque estejam sob obsessões, mas porque são obsessores reencarnados. Procedem de baixos círculos vibratórios e a diferença existente é a da matéria que os envolve na Terra.
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  72. SEM PARAR - Certamente se fazem instrumentos dos outros — os desencarnados — por um fenômeno natural de afinidade, o que os tornam ainda mais violentos. Diante disso, não acuses os Espíritos de mente atribulada que estagiam no Mundo Espiritual, tendo em vista aqueles que, ao teu lado, no corpo, continuam acumpliciados com os antigos sequazes, em regime de conúbio espontâneo - Estes, os da caminhada carnal, atingir-te-ão mais vezes, por estarem domiciliados nas mesmas faixas vibratórias em que te demoras. Acautela-te, orando e trabalhando incessantemente - Não serás poupado, pois que o êxito da tua produção fraterna na Vinha do Senhor incomoda-os, irrita-os, e, na falta de argumentos justos, usarão estranhas armadilhas e conceitos infelizes para se realizarem ante a chuva de amargura e fel que desabe sobre a tua cabeça. Não obstante, prossegue, sereno e confiante. FLORAÇÕES EVANGÉLICAS DIVALDO FRANCO POR JOANNA DE ÂNGELIS

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  73. SEM PARAR - Não apenas os sacerdotes e políticos em Israel, a soldadesca e os bandoleiros crucificados ao seu lado, zombaram, sarcasticamente, de Jesus. Não somente os estranhos conspiraram antes para colocarem-no perdido. Foram os amigos invigilantes, os comensais do seu amor, aqueles que O conheciam e sabiam, que o entregaram, para logo após fugirem. Diante dessa comovedora realidade, refugia-te nEle e compreende, integrando-te no Evangelho Restaurado, a necessidade de viver pelo exemplo o Espiritismo que o descerra para ti e não olhes para trás, não reclames, não te defendas quando acusado, nem te justifiques — ama, e serve sem parar.
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  74. DESGRAÇAS TERRENAS - Toda vez que uma desgraça se abate sobre um homem, a verdadeira desgraça para ele é não saber receber devidamente o infortúnio que lhe chega. Desgraça, realmente, é o mal, o prejuízo, o dano que se pode praticar contra alguém e não o que se recebe ou se sofre. O que muitas vezes tem aparência de desgraça — e isto quase sempre — é resgate intransferível e valioso que assoma à alfândega do devedor, cobrando-lhe os débitos livremente assumidos e aceitos. Das mais duras provações sempre resultam benefícios valiosos para o espírito imortal. Há que considerar cada um a própria posição que mantém na vida terrena para avaliar com acerto os acontecimentos que o visitam.
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  75. DESGRAÇAS TERRENAS - Quando somente se experimentam as emoções físicas e conceituamos os valôres imediatos, desgraças, em realidade, para tais, são os pequenos caprichos não atendidos, as veleidades vaidosas não respeitadas, as ambições ridículas não satisfeitas que assumem papel preponderante e se transformam em infelicidades legítimas, porquanto, ignorando propositalmente as realidades superiores, esses descuidados se apegam às menores coisas e aos recursos de nenhuma monta, derrapando para a irritabilidade, as paixões, a loucura, o suicídio: desgraças que levam o espírito às províncias de amarguras inomináveis, a vencerem tempo sem limite em etapas de dor sem nome.
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  76. DESGRAÇAS TERRENAS - As desgraças que foram convencionadas como: perda de saúde, prejuízos financeiros, ausência de pessoas amadas, desemprego, acidentes, abandono por parte de queridos afetos, se constituem aspero testemunho que chega ao ser em jornada redentora, se transformam também em portal que transposto estoicamente decerra a dádiva da felicidade permanente e enseja paz sem refrega de luta em atmosfera de harmonia interior.
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  77. DESGRAÇAS TERRENAS - Nesse particular os Espíritos Superiores levam em alta consideração os sofrimentos humanos, as desgraças que abatem homens, famílias, povos e, pressurosos, em nome da Misericórdia Divina, acorrem a ajudar e socorrer esses padecentes, dando-lhes fôrças e coragem para permanecerem firmes e confiantes, buscando diminuir neles a intensidade da dor, e, noutras circunstâncias, tendo em vista os novos méritos que resultam das conquistas individuais ou coletivas, desviando-as, atenuando-as, impedindo mesmo que se realize, pela constrição do sofrimento, a depuração espiritual, o que faculta meios de crescimento pelo amor em bênçãos edificantes capazes de anular o saldo devedor constritivo e perseverante, porque se a Justiça Divina é rigorosa e imutável, a Divina Misericórdia se consubstancia no amor, tendo-se em vista que Deus, nosso Pai Excelso, “é amor”.
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  78. ANTE À DOR - Quando a alma mergulhou na carne referta de vibrações, desejou transmitir tôda a musicalidade que conduzia virgem, e para que o tumulto do ambiente não lhe perturbasse a evocação, perdeu, paulatinamente, os registros auditivos para somente escutar nas telas da mente os acordes sublimes da natureza e de Deus e Beethoven ficou surdo! Para expressar a melancolia suave e a pungente saudade de algo que não se pode identificar, Chopin experimentou a amargura do coração perdido entre desejos e decepções. Destinado a ferir as cordas da emoção e tangê-las com habilidade, o espírito retornou ao palco de antigas lutas para defrontar-se com inimigos acirrados e vencê-los através da auto-doação, enchendo a Terra de musicalidade superior. Inquieto, todavia, fraquejando sem cessar, Schumann deixou-se arrastar pela caudal da obsessão, conquanto fizesse incomparável legado, através do Lied e das nobres melodias para piano.
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