quarta-feira, 4 de agosto de 2010


Aborto DelituosoComovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais...Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundaçõesde ignorância e delinqüência, erguem-secárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza...Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes quepossam sorrir para a bênção da luz.Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho! Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indes-culpável que perpetrastes.***Emmanuel***

2 comentários:

  1. O Celeste Desafio

    É fácil aplaudir o bem e exaltá-la nos minutos felizes do mundo.

    Quem não saberá partilhar a ventura do amigo e embriagar-se de júbilo na companhia de um coração amado?

    Mas transformar o adversário em irmão, convertendo a treva em luz e o ódio em amor, constitui serviço sacrificial que somente os espíritos valorosos e heróicos conseguem realizar.

    É, por isso, que a exemplificação do Cristo é celestial desafio à nossa alma.

    Podendo resplandecer, apagou-se ao olhar dos homens.

    Com infinitos recursos de mandar, preferiu obedecer.

    Dispondo de imensas legiões de trabalhadores, consagrou-se, ele mesmo, ao serviço comum.

    Rei divino, fez-se escravo, lavando os pés dos próprios discípulos.

    Justo Juiz, quando acusado indevidamente, ao invés de reclamar e justificar-se, escolheu o silêncio por norma de ação.

    Senhor da Vida Eterna, julgou mais acertado imolar-se na cruz, submetendo-se às sombras da morte, que disputar com os homens que Ele se propunha ajudar e salvar.

    Procuremos, assim, acompanhar o Senhor, embora as aflições do caminho estreito, porque somente aprendendo e trabalhando, amando e servindo é que seguiremos no roteiro de ascensão que Jesus nos legou.

    Meimei

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  2. Até Depois

    Freqüentemente, na Terra, declaramos sofrer:

    assédio de tentações;

    cansaço da vida;

    impaciência contínua;

    desânimo sistemático;

    acessos de cólera;

    crises de tédio;

    ingratidão de amigos;

    tristeza constante;

    inaptidão ao serviço;

    isolamento doméstico;

    ostracismo social;

    desolação interior;

    incerteza de rumo.

    Isso é perfeitamente compreensível até a ocasião em que somos felicitados pelo conhecimento espírita; depois do conhecimento espírita, entretanto qualquer alegação dessa natureza denota algo errado em nós, reclamando a retificação necessária.

    Um professor interpreta a lição para que o aluno se liberte da ignorância.

    Um médico interpreta as informações de laboratório para restabelecer o doente.

    Assim também, a Doutrina Espírita interpreta o Evangelho de Jesus, através de Allan Kardec, para que venhamos a entrar na vivência da Religião do Cristo, que é a Religião do Universo.

    Para todos nós, os espíritas desencarnados, que não tivemos a felicidade de renascer em berço espírita, com a noção mais ampla de nossas responsabilidades e obrigações adquiridas mais cedo, a reencarnação na Terra se divide em dois quadros distintos para o julgamento diverso: o que éramos e fazíamos, antes do conhecimento espírita, e o que passamos a ser e fazer depois dele.

    Albino Teixeira

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