quarta-feira, 4 de agosto de 2010


FORTALEÇAMO-NOSSede fortalecidos no Senhor." - Paulo. (Efésios, 6:10.) Há muita gente que se julga forte... Nos recursos financeiros, que surgem e fogem. Na posse de terras, que se transferem de dono. Na beleza física, que brilha e passa. Nos parentes importantes, que se transformam. Na cultura da inteligência que, muitas vezes, se engana. Na popularidade, que conduz à desilusão. No poder político, que o tempo desfaz. No oásis de felicidade exclusivista, que a tempestade destrói. Sim, há muita gente que supõe vencer hoje para acabar vencida amanhã. Todavia, somente a consciência edificada na fé, pelos deveres bem cumpridos à face das Leis Eternas, consegue sustentar-se, invulnerável, sobre o domínio próprio. Somente quem sabe sacrificar-se por amor encontra a incorruptível segurança. Fortaleçamo-nos, pois, no Senhor e sigamos, de alma erguida, para a frente, na execução da tarefa que o Divino Mestre nos confiou. Emmanuel

Um comentário:

  1. Como disse Gabriel Garcia Morente


    "A finalidade do homem é realizar sua natureza; e o que constitui
    sua natureza, aquilo que distingue o homem de qualquer outro ser, é
    o pensamento. Por conseguinte, o homen deve pensar. O ato
    humano por excelência é pensar."


    E isso é o que fazemos praticamente todo o tempo em que estamos em vigília (acordados). E os elementos que poderiam ser considerados como elementares, básicos para o pensamento é o juízo e o raciocínio.

    O juízo ocorre quando realizamos qualquer tipo de afirmação ou negação entre duas idéias ou dois conceitos. Por exemplo, quando afirmamos que "o espiritismo é bom" estamos fazendo um juízo. Assim como quando dizemos que "rezar faz bem", "o obssessor não é um ser evoluído", "água fluidificada é remédio" ou "o passe é troca de energias". Os juízos recebem o nome de premissas quando são escritos ou falados.

    E porque isso é importate? Isso é importante porque o nosso raciocínio implica em, mentalmente, coordenarmos dois ou mais juízos, na tentativa de formularmos um juízo novo. Este novo juízo é denominado conclusão ou inferência, uma vez que ele é produto do pensamento e não de experiências empíricas ou atos observáveis.

    Assim, a estrutura básica do raciocínio é composta de, pelo menos, duas premissas e uma conclusão:
    1ª Premissa: Fora da Caridade não há salvação.
    2ª Premissa: Eu sou caridoso.
    Conclusão: Eu estou salvo.

    Esta estrutura recebe o nome de argumento, ou seja, a expressão de um raciocínio. A questão então, que vêm à nossa mente é, este argumento está correto ou não? Pelo que vimos até agora, estes argumentos estão corretos porque, apresenta uma estrutura lógica válida, os conceitos de caridade e salvação são enromemente extensos e portanto, pouco compreendidos, mas estão adequados ao nível de compreensão.

    Porém, isso só não basta para considerarmos um raciocínio correto, ou suficientemente adequado. A argumentação apresenta ainda questões de validade, verdade e a falácia. Aliás, cabe aqui colocar que esta argumentação apresentada tem movido as casa espíritas no Brasil.

    Mas por hora é só.

    ResponderExcluir