"Reserva um breve espaço de tempo entre os teus deveres para a beleza. Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujança da luz. Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da Natureza. Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar. Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogações. Contempla uma rosa em pleno desabrochar... Detém-te ao lado de uma criança inocente... Conversa com um ancião tranqüilo... Abre-te à beleza que há em tudo e adorna-te com ela." (Joanna de Ângelis
"A ansiedade traduz desarmonia interior, insegurança e insatisfação.
É a crença no inconformismo, do qual decorre a incerteza em torno das ocorrências do cotidiano.
O ansioso perturba-se e perturba.
No seu estado de ansiedade, desgasta-se e exaure aqueles que se lhe submetem ou com quem convive.
A ansiedade pode ser considerada como um fenômeno de desequilíbrio emocional.
Littré, o eminente pensador positivista, afirmava que a "inquietação, a ansiedade e a angústia são manifestações de um mesmo estado".
Mediante exercício da vontade e recorrendo-se à terapia especializada, a ansiedade se transforma em clima de paciência, aprendendo a aguardar no tempo, na hora e no lugar próprios, o que deve suceder.
Se experimentas contínuos estados de ansiedade, pára a meditar e propõe-te renovação de conceito espiritual."
"Afirmas que o progresso, exprimindo felicidade e aprimoramento, é o porto a que te destinas, no mar da experiência terrestre, mas, se cultivas sinceridade e decisão contigo mesmo, abraça o trabalho e a prece, como sendo a embarcação e a bússola do caminho.
Rochedos de incompreensão escondem-se traiçoeiros sob a crista das ondas, ameaçando-te a rota.
No entanto, ora e serve.
A prece ilumina.
O trabalho liberta.
Monstros do precipício surgem à tona, inclinando-te à perturbação e ao soçobro.
Contudo, ora e serve.
A prece guia.
O trabalho defende.
Tempestades de aflição aparecem de chofre vergastando-te o refúgio.
Entretanto, ora e serve.
A prece reanima.
O trabalho restaura.
Companheiros queridos que te suavizavam as agruras da marcha desembarcam nas ilhas de enganoso descanso, deixando-te as mãos sob multiplicados encargos.
Todavia, ora e serve. A prece consola.
O trabalho sustenta.
Em todos os problemas e circunstâncias que te pareçam superar o quadro das próprias forças, ora e serve.
A prece é silêncio que inspira.
O trabalho é atividade que aperfeiçoa.
O viajor mais importante da Terra também passou pelo oceano do suor e das lágrimas, orando e servindo. Tão escabrosa lhe foi a peregrinação, entre os homens, que não sobrou amigo algum para compartilhar-lhe espontaneamente os júbilos da chegada pelo escaler em forma de cruz. Tão alto, porém, acendeu ele a flama da prece que pôde compreender e desculpar os próprios algozes, e tão devotadamente se consagrou ao trabalho que conseguiu vencer os abismos da morte e voltar aos braços dos amigos vacilantes, como a repetir-lhes em regozijo e vitória:
“Quando Jesus começou a prece dominical, satisfazendo ao pedido dos companheiros que desejavam aprender a orar, iniciou a rogativa, dizendo assim: — Pai Nosso, que estás nos céus... O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai. Criador dos homens, das estrelas e das flores. Senhor dos céus e da Terra. Para Ele, todos somos filhos abençoados. Com essa afirmativa, Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros. Ele próprio, a fim de instruir-nos, viveu a fraternidade pura, auxiliando os homens felizes e infelizes, os necessitados e doentes, mostrando-nos o verdadeiro caminho da perfeição e da paz. Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo. Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.” (Meimei)
"...Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dá muitos frutos." (João - 12:24.)
“Quando você se candidata ao bem anônimo e impessoal, seu auxílio se reveste .de identificações próprias: É sempre útil. Jamais se torna carga pesada. Tem característica socorrista. Ajuda a alargar os horizontes da vida. Acende a chama da esperança onde se demora a dúvida. Concorre para a extensão da fraternidade. Enobrece as tarefas do próximo. Valoriza o irmão que trabalha. Aumenta o progresso. Conclama à disciplina. Favorece a expansão da alegria. Representa o poder da crença. Afirma a nova civilização cristã que se inicia. Aniquila a "hora vazia". Oferece experiência agradável. * Uma migalha de carinho, que você estenda a quem se encontra à espera do auxílio, enriquece o coração alheio e retorna multiplicada aos celeiros donde partiu, transformada em luz de alegria a expandir-se pelo caminho da alma, na peregrinação para a Vida Excelsa.” (MARCO PRISCO)
“Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou: — Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler? O crente fiel respondeu: — Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele. — Como assim? — indagou o chefe, admirado. O servo humilde explicou-se: — Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu? — Pela letra. — Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela? — Pela marca do ourives. O empregado sorriu e acrescentou: — Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi? — Pelos rastros — respondeu o chefe, surpreendido. Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso: - Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens! Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.” (Meimei)
"Um homem, ignorante ainda das Leis de Deus, caminhava ao longo de enorme pomar, conduzindo um pequeno de seis anos. Eram Antoninho e seu tio, em passeio na vizi-nhança da casa em que residiam. Contemplavam, com água na boca, as laranjas maduras, e respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã. A certa altura da estrada, o velho depôs uma sacola sobre a grama verde e macia e começou a enchê-la com os frutos que descansavam em gran-des caixas abertas, ao mesmo tempo que lançava olhares medrosos, em todas as direções. Preocupado com o que via, Antoninho dirigiu-se ao companheiro e indagou: — Que fazes, titio? Colocando o indicador da mão direita nos lábios entreabertos, o velho respondeu: - Psiu!... psiu!... Em seguida, acrescen-tou em voz baixa: - Aproveitemos agora, enquanto ninguém nos vê, e apanhemos algumas la-ranjas, às escondidas. O menino, contudo, mui-to admirado, apontou com um dos pequenos dedos para o céu e exclamou: — Mas, o senhor não sabe que Deus nos está vendo? Muito espantado, o ve-lho empalideceu e voltou a recolocar os frutos na caixa, de onde os havia re-tirado, murmurando: — Obrigado, meu Deus, por haveres desperta-do a minha consciência, pelos lábios de uma criança. E, desde esse momento, o tio de Antoninho pas-sou a ser realmente outro homem."
BELEZA"
ResponderExcluir"Reserva um breve espaço de tempo entre os teus deveres para a beleza.
Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujança da luz.
Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da Natureza.
Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar.
Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogações.
Contempla uma rosa em pleno desabrochar...
Detém-te ao lado de uma criança inocente...
Conversa com um ancião tranqüilo...
Abre-te à beleza que há em tudo e adorna-te com ela."
(Joanna de Ângelis
ANSIEDADE"
ResponderExcluir"A ansiedade traduz desarmonia interior, insegurança e insatisfação.
É a crença no inconformismo, do qual decorre a incerteza em torno das ocorrências do cotidiano.
O ansioso perturba-se e perturba.
No seu estado de ansiedade, desgasta-se e exaure aqueles que se lhe submetem ou com quem convive.
A ansiedade pode ser considerada como um fenômeno de desequilíbrio emocional.
Littré, o eminente pensador positivista, afirmava que a "inquietação, a ansiedade e a angústia são manifestações de um mesmo estado".
Mediante exercício da vontade e recorrendo-se à terapia especializada, a ansiedade se transforma em clima de paciência, aprendendo a aguardar no tempo, na hora e no lugar próprios, o que deve suceder.
Se experimentas contínuos estados de ansiedade, pára a meditar e propõe-te renovação de conceito espiritual."
( Joanna de Ângelis )
"ORA E SERVE"
ResponderExcluir"Afirmas que o progresso, exprimindo felicidade e aprimoramento, é o porto a que te destinas, no mar da experiência terrestre, mas, se cultivas sinceridade e decisão contigo mesmo, abraça o trabalho e a prece, como sendo a embarcação e a bússola do caminho.
Rochedos de incompreensão escondem-se traiçoeiros sob a crista das ondas, ameaçando-te a rota.
No entanto, ora e serve.
A prece ilumina.
O trabalho liberta.
Monstros do precipício surgem à tona, inclinando-te à perturbação e ao soçobro.
Contudo, ora e serve.
A prece guia.
O trabalho defende.
Tempestades de aflição aparecem de chofre vergastando-te o refúgio.
Entretanto, ora e serve.
A prece reanima.
O trabalho restaura.
Companheiros queridos que te suavizavam as agruras da marcha desembarcam nas ilhas de enganoso descanso, deixando-te as mãos sob multiplicados encargos.
Todavia, ora e serve. A prece consola.
O trabalho sustenta.
Em todos os problemas e circunstâncias que te pareçam superar o quadro das próprias forças, ora e serve.
A prece é silêncio que inspira.
O trabalho é atividade que aperfeiçoa.
O viajor mais importante da Terra também passou pelo oceano do suor e das lágrimas, orando e servindo. Tão escabrosa lhe foi a peregrinação, entre os homens, que não sobrou amigo algum para compartilhar-lhe espontaneamente os júbilos da chegada pelo escaler em forma de cruz. Tão alto, porém, acendeu ele a flama da prece que pôde compreender e desculpar os próprios algozes, e tão devotadamente se consagrou ao trabalho que conseguiu vencer os abismos da morte e voltar aos braços dos amigos vacilantes, como a repetir-lhes em regozijo e vitória:
- Tende bom ânimo! Eu estou aqui."
(EMMANUEL)
PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS”
ResponderExcluir“Quando Jesus começou a prece dominical, satisfazendo ao pedido dos companheiros que desejavam aprender a orar, iniciou a rogativa, dizendo assim:
— Pai Nosso, que estás nos céus...
O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai.
Criador dos homens, das estrelas e das flores.
Senhor dos céus e da Terra.
Para Ele, todos somos filhos abençoados. Com essa afirmativa, Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros.
Ele próprio, a fim de instruir-nos, viveu a fraternidade pura, auxiliando os homens felizes e infelizes, os necessitados e doentes, mostrando-nos o verdadeiro caminho da perfeição e da paz.
Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.
Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.”
(Meimei)
AUXÍLIO”
ResponderExcluir"...Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dá muitos frutos." (João - 12:24.)
“Quando você se candidata ao bem anônimo e impessoal, seu auxílio se reveste .de identificações próprias:
É sempre útil.
Jamais se torna carga pesada.
Tem característica socorrista.
Ajuda a alargar os horizontes da vida.
Acende a chama da esperança onde se demora a dúvida.
Concorre para a extensão da fraternidade.
Enobrece as tarefas do próximo.
Valoriza o irmão que trabalha.
Aumenta o progresso.
Conclama à disciplina.
Favorece a expansão da alegria.
Representa o poder da crença.
Afirma a nova civilização cristã que se inicia.
Aniquila a "hora vazia".
Oferece experiência agradável.
*
Uma migalha de carinho, que você estenda a quem se encontra à espera do auxílio, enriquece o coração alheio e retorna multiplicada aos celeiros donde partiu, transformada em luz de alegria a expandir-se pelo caminho da alma, na peregrinação para a Vida Excelsa.”
(MARCO PRISCO)
EXISTÊNCIA DE DEUS”
ResponderExcluir“Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
— Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
— Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
— Como assim? — indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
— Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
— Pela letra.
— Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
— Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
— Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
— Pelos rastros — respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.”
(Meimei)
"PRESENÇA DIVINA"
ResponderExcluir"Um homem, ignorante ainda das Leis de Deus, caminhava ao longo de enorme pomar, conduzindo um pequeno de seis anos.
Eram Antoninho e seu tio, em passeio na vizi-nhança da casa em que residiam.
Contemplavam, com água na boca, as laranjas maduras, e respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã.
A certa altura da estrada, o velho depôs uma sacola sobre a grama verde e macia e começou a enchê-la com os frutos que descansavam em gran-des caixas abertas, ao mesmo tempo que lançava olhares medrosos, em todas as direções.
Preocupado com o que via, Antoninho dirigiu-se ao companheiro e indagou:
— Que fazes, titio?
Colocando o indicador da mão direita nos lábios entreabertos, o velho respondeu:
- Psiu!... psiu!...
Em seguida, acrescen-tou em voz baixa:
- Aproveitemos agora, enquanto ninguém nos vê, e apanhemos algumas la-ranjas, às escondidas.
O menino, contudo, mui-to admirado, apontou com um dos pequenos dedos para o céu e exclamou:
— Mas, o senhor não sabe que Deus nos está vendo?
Muito espantado, o ve-lho empalideceu e voltou a recolocar os frutos na caixa, de onde os havia re-tirado, murmurando:
— Obrigado, meu Deus, por haveres desperta-do a minha consciência, pelos lábios de uma criança.
E, desde esse momento, o tio de Antoninho pas-sou a ser realmente outro homem."
(Emmanuel)