sábado, 14 de agosto de 2010







7 comentários:

  1. BELEZA"

    "Reserva um breve espaço de tempo entre os teus deveres para a beleza.
    Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujança da luz.
    Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da Natureza.
    Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar.
    Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogações.
    Contempla uma rosa em pleno desabrochar...
    Detém-te ao lado de uma criança inocente...
    Conversa com um ancião tranqüilo...
    Abre-te à beleza que há em tudo e adorna-te com ela."
    (Joanna de Ângelis

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  2. ANSIEDADE"



    "A ansiedade traduz desarmonia interior, insegurança e insatisfação.

    É a crença no inconformismo, do qual decorre a incerteza em torno das ocorrências do cotidiano.

    O ansioso perturba-se e perturba.

    No seu estado de ansiedade, desgasta-se e exaure aqueles que se lhe submetem ou com quem convive.

    A ansiedade pode ser considerada como um fenômeno de desequilíbrio emocional.

    Littré, o eminente pensador positivista, afirmava que a "inquietação, a ansiedade e a angústia são manifestações de um mesmo estado".

    Mediante exercício da vontade e recorrendo-se à terapia especializada, a ansiedade se transforma em clima de paciência, aprendendo a aguardar no tempo, na hora e no lugar próprios, o que deve suceder.

    Se experimentas contínuos estados de ansiedade, pára a meditar e propõe-te renovação de conceito espiritual."





    ( Joanna de Ângelis )

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  3. "ORA E SERVE"

    "Afirmas que o progresso, exprimindo felicidade e aprimoramento, é o porto a que te destinas, no mar da experiência terrestre, mas, se cultivas sinceridade e decisão contigo mesmo, abraça o trabalho e a prece, como sendo a embarcação e a bússola do caminho.

    Rochedos de incompreensão escondem-se traiçoeiros sob a crista das ondas, ameaçando-te a rota.

    No entanto, ora e serve.

    A prece ilumina.

    O trabalho liberta.

    Monstros do precipício surgem à tona, inclinando-te à perturbação e ao soçobro.

    Contudo, ora e serve.

    A prece guia.

    O trabalho defende.

    Tempestades de aflição aparecem de chofre vergastando-te o refúgio.

    Entretanto, ora e serve.

    A prece reanima.

    O trabalho restaura.

    Companheiros queridos que te suavizavam as agruras da marcha desembarcam nas ilhas de enganoso descanso, deixando-te as mãos sob multiplicados encargos.

    Todavia, ora e serve. A prece consola.

    O trabalho sustenta.

    Em todos os problemas e circunstâncias que te pareçam superar o quadro das próprias forças, ora e serve.

    A prece é silêncio que inspira.

    O trabalho é atividade que aperfeiçoa.

    O viajor mais importante da Terra também passou pelo oceano do suor e das lágrimas, orando e servindo. Tão escabrosa lhe foi a peregrinação, entre os homens, que não sobrou amigo algum para compartilhar-lhe espontaneamente os júbilos da chegada pelo escaler em forma de cruz. Tão alto, porém, acendeu ele a flama da prece que pôde compreender e desculpar os próprios algozes, e tão devotadamente se consagrou ao trabalho que conseguiu vencer os abismos da morte e voltar aos braços dos amigos vacilantes, como a repetir-lhes em regozijo e vitória:

    - Tende bom ânimo! Eu estou aqui."

    (EMMANUEL)

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  4. PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS”


    “Quando Jesus começou a prece dominical, satisfazendo ao pedido dos companheiros que desejavam aprender a orar, iniciou a rogativa, dizendo assim:
    — Pai Nosso, que estás nos céus...
    O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai.
    Criador dos homens, das estrelas e das flores.
    Senhor dos céus e da Terra.
    Para Ele, todos somos filhos abençoados. Com essa afirmativa, Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros.
    Ele próprio, a fim de instruir-nos, viveu a fraternidade pura, auxiliando os homens felizes e infelizes, os necessitados e doentes, mostrando-nos o verdadeiro caminho da perfeição e da paz.
    Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.
    Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.”
    (Meimei)

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  5. AUXÍLIO”

    "...Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dá muitos frutos." (João - 12:24.)

    “Quando você se candidata ao bem anônimo e impessoal, seu auxílio se reveste .de identificações próprias:
    É sempre útil.
    Jamais se torna carga pesada.
    Tem característica socorrista.
    Ajuda a alargar os horizontes da vida.
    Acende a chama da esperança onde se demora a dúvida.
    Concorre para a extensão da fraternidade.
    Enobrece as tarefas do próximo.
    Valoriza o irmão que trabalha.
    Aumenta o progresso.
    Conclama à disciplina.
    Favorece a expansão da alegria.
    Representa o poder da crença.
    Afirma a nova civilização cristã que se inicia.
    Aniquila a "hora vazia".
    Oferece experiência agradável.
    *
    Uma migalha de carinho, que você estenda a quem se encontra à espera do auxílio, enriquece o coração alheio e retorna multiplicada aos celeiros donde partiu, transformada em luz de alegria a expandir-se pelo caminho da alma, na peregrinação para a Vida Excelsa.”
    (MARCO PRISCO)

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  6. EXISTÊNCIA DE DEUS”

    “Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
    — Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
    O crente fiel respondeu:
    — Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
    — Como assim? — indagou o chefe, admirado.
    O servo humilde explicou-se:
    — Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
    — Pela letra.
    — Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
    — Pela marca do ourives.
    O empregado sorriu e acrescentou:
    — Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
    — Pelos rastros — respondeu o chefe, surpreendido.
    Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
    - Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
    Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.”
    (Meimei)

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  7. "PRESENÇA DIVINA"

    "Um homem, ignorante ainda das Leis de Deus, caminhava ao longo de enorme pomar, conduzindo um pequeno de seis anos.
    Eram Antoninho e seu tio, em passeio na vizi-nhança da casa em que residiam.
    Contemplavam, com água na boca, as laranjas maduras, e respiravam, a bom respirar, o ar leve e puro da manhã.
    A certa altura da estrada, o velho depôs uma sacola sobre a grama verde e macia e começou a enchê-la com os frutos que descansavam em gran-des caixas abertas, ao mesmo tempo que lançava olhares medrosos, em todas as direções.
    Preocupado com o que via, Antoninho dirigiu-se ao companheiro e indagou:
    — Que fazes, titio?
    Colocando o indicador da mão direita nos lábios entreabertos, o velho respondeu:
    - Psiu!... psiu!...
    Em seguida, acrescen-tou em voz baixa:
    - Aproveitemos agora, enquanto ninguém nos vê, e apanhemos algumas la-ranjas, às escondidas.
    O menino, contudo, mui-to admirado, apontou com um dos pequenos dedos para o céu e exclamou:
    — Mas, o senhor não sabe que Deus nos está vendo?
    Muito espantado, o ve-lho empalideceu e voltou a recolocar os frutos na caixa, de onde os havia re-tirado, murmurando:
    — Obrigado, meu Deus, por haveres desperta-do a minha consciência, pelos lábios de uma criança.
    E, desde esse momento, o tio de Antoninho pas-sou a ser realmente outro homem."

    (Emmanuel)

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